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Estado de Minas

Grupos organizados de extrema direita e de extrema-esquerda incitam ataques em BH


postado em 24/06/2013 06:00 / atualizado em 24/06/2013 07:22

(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press.)
(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press.)

Por trás da onda de violência e vandalismo que assolou Belo Horizonte no sábado e tem assustado o país nas últimas semanas existe uma realidade complexa que deve ser entendida com urgência. Para o cientista político Rudá Ricci, grupos organizados de extrema direita e de extrema-esquerda embarcam em manifestações e incitam ataques à polícia, ao comércio e ao patrimônio público. “Além deles, muitos manifestantes de primeira viagem acreditam estar vivendo um momento épico e decisivo para o país”, e protagonizam cenas que o país não via há mais de uma década. Ele afirma também que a própria Polícia Militar é inexperiente para tratar de protestos como o de anteontem.


“Havia vários policiais à paisana corretamente criando um sistema de informações para a polícia. Se eles estavam organizados e havia a presença de grupos hostis, claramente com a intenção de se confrontarem com os militares, por que eles não tomaram providências?”, questiona Rudá, que acompanhou as últimas manifestações em Belo Horizonte. Segundo ele, alguns grupos radicais anarquistas se vestem de preto e tampam seus rostos, “querem ver o circo pegar fogo”. O cientista político afirma ainda que há grupos que aparentam ser de extrema direita: “Pessoas musculosas, bem vestidas, que não são de classes populares. Elas também se vestem de preto. No sábado avançaram de forma organizada sobre a polícia”. Ricci destaca que os organizadores dos eventos não conseguiram organizar as manifestações, descentralizadas e com pautas extensas.


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