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Estado de Minas

Grupo que ocupa a Câmara Municipal de BH cobra reunião com prefeito

Em carta entregue a secretários, ativistas se dispõem a dialogar com prefeito. PBH vai analisar agenda e avaliar se marca encontro mesmo com sede do Legislativo invadida


postado em 03/07/2013 06:00 / atualizado em 03/07/2013 07:46

Integrantes da comissão de negociação da Assembleia Popular Horizontal, organizada pelos manifestantes que ocupam a Câmara Municipal de Belo Horizonte desde sábado, foram ontem à sede da prefeitura oficializar um pedido de reunião com o prefeito Marcio Lacerda (PSB). O ato ocorreu um dia depois de o Executivo ter marcado um encontro ao qual manifestantes não compareceram. O grupo afirma que não foi comunicado oficialmente da reunião.


Os jovens foram recebidos pelos secretários de Governo, Josué Valadão, e de Comunicação Social, Régis Souto. Os dois cobraram dos manifestantes a desocupação da Câmara logo que marcada a reunião. O grupo, no entanto, afirmou que a discussão sobre sair da Casa só poderá ocorrer depois do encontro, uma vez que o destino da ocupação é definido em assembleia popular, com a participação de todos os integrantes do movimento. “Nós não temos força de decisão para responder por esse coletivo, que é maior”, disse Gabriela Santos, um dos membros da comissão.


Valadão respondeu que analisaria a agenda do prefeito, que estava ontem em Brasília, e que a reunião poderia ser marcada para hoje. Por sua vez, Régis Souto ressaltou que a prefeitura avaliará se ela será promovida mesmo sem a garantia de desocupação. Enquanto a reunião acontecia, guardas municipais puseram uma corrente na porta da prefeitura, temendo uma invasão.


Além de entregar ao secretário o documento que pede o diálogo com Lacerda, o grupo apresentou suas reivindicações ao secretário: a revogação do reajuste das passagens de dezembro, quando a tarifa de ônibus subiu de R$ 2,65 para R$ 2,80, a abertura das planilhas de custo do sistema e o fim da cobrança das alíquotas do Programa de Integração Social e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).


Na Câmara, a ocupação continuou com debates e oficinas à tarde. À noite, a assembleia popular deliberaria, entre outros assuntos, sobre pautas que serão levadas à PBH. Nenhum serviço da Câmara está funcionando. Funcionários da Casa, como chefes de gabinetes, estão entrando pela portaria lateral, onde a segurança é reforçada. Só entra quem tem nome numa lista.


Governador

Em assembleia à noite, os manifestantes votaram pauta com cerca de 30 propostas a ser levada ao governador Antonio Anastasia, diante da expectativa de serem recebidos por ele. Hoje pela manhã, eles se reúnem com o presidente da seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), Luís Cláudio Chaves, e com representantes do Ministério Público, para discutir reivindicações no setor de transportes. (Com Renan Damasceno)


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