A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira a “Operação Bastardos”, para desarticular uma quadrilha especializada em fabricar e comercializar anilhas falsas de identificação para pássaros. Os acessórios eram fabricados em Goiás, de onde eram repassados para clientes de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.
As investigações tiveram início na Região Metropolitana de Vitória (ES), a partir da identificação de um grupo que vinha vendendo anilhas clonadas para criadores de pássaros. A estratégia era forjar aparência de legalidade a animais em situação irregular - a maioria aves capturadas da natureza. As anilhas eram fabricadas com a mesma numeração de outras já registradas no Ibama, como forma de tentar burlar a fiscalização do órgão.
Segundo informações da polícia, os acessórios de identificação eram fabricados em Goiás, no município de Padre Bernardo, que faz divisa com o Distrito Federal. De lá eram encaminhadas para clientes localizados em pelo menos três estados: Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Somente para o grupo que atuava no Espírito Santo, a estimativa é de que foram enviadas cerca de 5 mil anilhas nos últimos 12 meses. A procura era maior para colocação em canários-da-terra, coleiros e trincaferros.
Alguns dos suspeitos atuavam, ainda, no comércio irregular de pássaros silvestres. Durante as investigações, foram apreendidos cerca de 300 canários-da-terra capturados da natureza e sete pessoas foram presas em flagrante. As aves foram encaminhadas ao Ibama para serem reintegradas à natureza.
Ao todo, cerca de 70 policiais federais e 15 fiscais do Ibama participam da Operação para cumprir 15 mandados de busca e apreensão em Taguatinga (Distrito Federal); Padre Bernardo (Goiás); Uberaba e Uberlândia (Minas Gerais); Franca e Ribeirão Preto (São Paulo); e Vitória, Vila Velha e Cariacica (Espírito Santo).Foi expedido também mandado de prisão preventiva para o fabricante das anilhas, que reside em Goiás.
Os investigados vão responder pelos crimes de falsificação e/ou adulteração de selo ou sinal público, com pena de 2 a 6 anos, e formação de quadrilha, com pena de 1 a 3 anos. Os que atuavam no comércio de pássaros vão responder, ainda, por transporte e venda de espécimes da fauna silvestre, com detenção de 6 meses a 1 ano e maus-tratos a animais silvestres, com pena de 3 meses a 1 ano.
As investigações tiveram início na Região Metropolitana de Vitória (ES), a partir da identificação de um grupo que vinha vendendo anilhas clonadas para criadores de pássaros. A estratégia era forjar aparência de legalidade a animais em situação irregular - a maioria aves capturadas da natureza. As anilhas eram fabricadas com a mesma numeração de outras já registradas no Ibama, como forma de tentar burlar a fiscalização do órgão.
Segundo informações da polícia, os acessórios de identificação eram fabricados em Goiás, no município de Padre Bernardo, que faz divisa com o Distrito Federal. De lá eram encaminhadas para clientes localizados em pelo menos três estados: Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Somente para o grupo que atuava no Espírito Santo, a estimativa é de que foram enviadas cerca de 5 mil anilhas nos últimos 12 meses. A procura era maior para colocação em canários-da-terra, coleiros e trincaferros.
Alguns dos suspeitos atuavam, ainda, no comércio irregular de pássaros silvestres. Durante as investigações, foram apreendidos cerca de 300 canários-da-terra capturados da natureza e sete pessoas foram presas em flagrante. As aves foram encaminhadas ao Ibama para serem reintegradas à natureza.
Ao todo, cerca de 70 policiais federais e 15 fiscais do Ibama participam da Operação para cumprir 15 mandados de busca e apreensão em Taguatinga (Distrito Federal); Padre Bernardo (Goiás); Uberaba e Uberlândia (Minas Gerais); Franca e Ribeirão Preto (São Paulo); e Vitória, Vila Velha e Cariacica (Espírito Santo).Foi expedido também mandado de prisão preventiva para o fabricante das anilhas, que reside em Goiás.
Os investigados vão responder pelos crimes de falsificação e/ou adulteração de selo ou sinal público, com pena de 2 a 6 anos, e formação de quadrilha, com pena de 1 a 3 anos. Os que atuavam no comércio de pássaros vão responder, ainda, por transporte e venda de espécimes da fauna silvestre, com detenção de 6 meses a 1 ano e maus-tratos a animais silvestres, com pena de 3 meses a 1 ano.