"Ficaremos parados por 24 horas e, neste tempo, avaliaremos o posicionamento do governo do estado a respeito de nossas reivindicações", explicou Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores de Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Os profissionais já haviam suspendido seus trabalhos nos dias 17, 18, 22, 26 e 27 de julho , quando se uniram à outras manifestações que tomaram as ruas durante a Copa das Confederações.
Inicialmente, o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) informou que cerca de 500 pessoas participavam do protesto. Depois, a Polícia Militar emitiu uma nota para retificar a informação, esclarecendo que o a manifestação contou com aproximadamente 350 pessoas.
Após uma breve pausa em frente à Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), o grupo seguiu pela Avenida Afonso Pena, onde o trânsito está interrompido nos dois sentidos. Os manifestantes seguiram até a Praça Sete, onde interromperam o trânsito por cerca de 15 minutos. Para fechar as Avenidas Amazonas e Afonso Pena, eles utilizaram carroças puxadas por mulas. "Esta é uma forma de mostrar a que passo anda o progresso da educação no estado", explicou Beatriz a respeito da estratégia.
A categoria reivindica o pagamento do Piso Salarial Retroativo, o descongelamento da carreira, o não aumento da jornada de trabalho, a nomeação de concursados para cargos vagos e melhoria no atendimento do Ipsemg.