Segundo a investigação, uma das delegadas foi vítima de desacato, erradamente comunicado à Polícia Militar, por uma vizinha, como rouboApós prenderem um suspeito, de acordo com a descrição recebida, os policiais militares o agrediram para que ele assumisse o crime.
As agressões continuaram na delegacia da cidade, onde também foi forjado o flagrante de rouboNos dias seguintes, ainda na tentativa de legitimar a farsa, documentos inverídicos e assinados sob coação foram produzidos pelos acusadosQuando o caso chegou à Justiça, a prisão do suposto assaltante foi relaxada por causa das distorções e incongruências verificadas no flagranteUm inquérito foi aberto, por determinação judicial, para apurar irregularidades dos policiais envolvidos no caso.
A Promotoria de Justiça instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), apoiada por trabalho da Corregedoria da Polícia CivilA investigação levou ao esclarecimento dos fatos e à definição dos crimes praticados pelos agentes de segurançaAlém dos crimes praticados pelos policiais a denúncia inclui o falso testemunho de uma pessoa que mentiu para ajudar os policiais a reforçar versão fantasiosa dos fatos.