Criminosos que elaboraram um esquema profissional para o furto de veículos foram presos pela Polícia Civil em Belo Horizonte. Além de criarem uma ferramenta para arrombar o carros, eles tinham um esquema para despistar o rastreamento da polícia.
Tiago Henrique de Oliveira, de 33 anos, e Louvercy Ferreira Diniz, de 28, foram presos em flagrante na última sexta-feira. Segundo o delegado Rodrigo Damiano, os dois são de Divinópolis, Região Central de Minas, e Tiago chefiava o esquema. Ele foi preso duas vezes – em 2010 e 2011 – por furto de veículos. Os crimes eram cometidos Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de BH.
A dupla agia da seguinte forma: após a escolha do alvo, um deles usava a ferramenta artesanal para abrir a fechadura da porta do veículo. Uma vez dentro, o homem abria o capô e removia a centralina – peça responsável pelo comando que permite que o carro só seja aberto com a chave codificada -, que era substituída por outra sem a codificação, permitindo que o carro fosse aberto até mesmo com uma chave de fenda. Todo o procedimento demorava menos de 1 minuto.
Em seguida, o veículo era abandonado por eles no Bairro Padre Eustáquio, estacionado em alguma rua próxima à Via Expressa. Segundo o delegado, assim que o carro é roubado, a rede de rádio da polícia emite um alerta com as características. Deixando o veículo em algum ponto, eles ficavam livres do alerta inicial, já a polícia geralmente rastrearia um veículo em movimento e, se o alarme do sistema de segurança fosse acionado, eles não estariam no local. Horas depois, eles voltavam ao Padre Eustáquio, entravam na Via Expressa e levavam o veículo até Divinópolis. A polícia suspeita que eles tenham agido no Coração Eucarístico pelo menos 20 vezes e que esse esquema de furto acontecia há seis meses.
Na sexta-feira passada, eles roubaram um Fiat Uno perto do campus da PUC Minas, às 9h. O veículo foi deixado na Rua Henrique Gorceix. Às 10h, policiais civis encontraram o carro e montaram uma operação. “Esse modus operandi deles vinha sendo investigado. Então, quando soubemos do roubo ficamos de campana porque sabíamos que eles iam buscar o carro”, explica Rodrigo Damiano. Dupla apareceu para buscar o carro às 17h. Quando Tiago desembarcou do veículos deles e entrou no Uno, ele foi preso.
Na ocasião, eles disseram à polícia que estavam fazendo compras no Shopping Oiapoque, no Centro. A suspeita é de que eles estivessem fazendo novos contatos ou preparando outros roubos. Os dois se recusaram a colaborar com as investigações e não passaram os endereços de suas casas em Divinópolis. Diante da negativa, foi pedida a prisão temporária da dupla por furto triplamente qualificado – emprego de chave falsa, arrombamento e concurso de duas pessoas ou mais. Um investigador relatou que eles comentaram que nunca cometeram um assalto a mão armada porque têm habilidade suficiente para furtarem os veículos, cometendo um crime de menor potencial ofensivo, o que acarreta uma pena menor em caso de condenação.
“A quantidade de material apreendido e os equipamentos que eles têm demonstra especialização e profissionalismo”, disse o delegado Damiano. Assim, a polícia agora investiga quem são os receptadores dos carros em Divinópolis, pois os veículos podem ser encomendados para serem vendidos com placas clonadas ou desmanchados.
Tiago Henrique de Oliveira, de 33 anos, e Louvercy Ferreira Diniz, de 28, foram presos em flagrante na última sexta-feira. Segundo o delegado Rodrigo Damiano, os dois são de Divinópolis, Região Central de Minas, e Tiago chefiava o esquema. Ele foi preso duas vezes – em 2010 e 2011 – por furto de veículos. Os crimes eram cometidos Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de BH.
A dupla agia da seguinte forma: após a escolha do alvo, um deles usava a ferramenta artesanal para abrir a fechadura da porta do veículo. Uma vez dentro, o homem abria o capô e removia a centralina – peça responsável pelo comando que permite que o carro só seja aberto com a chave codificada -, que era substituída por outra sem a codificação, permitindo que o carro fosse aberto até mesmo com uma chave de fenda. Todo o procedimento demorava menos de 1 minuto.
Em seguida, o veículo era abandonado por eles no Bairro Padre Eustáquio, estacionado em alguma rua próxima à Via Expressa. Segundo o delegado, assim que o carro é roubado, a rede de rádio da polícia emite um alerta com as características. Deixando o veículo em algum ponto, eles ficavam livres do alerta inicial, já a polícia geralmente rastrearia um veículo em movimento e, se o alarme do sistema de segurança fosse acionado, eles não estariam no local. Horas depois, eles voltavam ao Padre Eustáquio, entravam na Via Expressa e levavam o veículo até Divinópolis. A polícia suspeita que eles tenham agido no Coração Eucarístico pelo menos 20 vezes e que esse esquema de furto acontecia há seis meses.
Na sexta-feira passada, eles roubaram um Fiat Uno perto do campus da PUC Minas, às 9h. O veículo foi deixado na Rua Henrique Gorceix. Às 10h, policiais civis encontraram o carro e montaram uma operação. “Esse modus operandi deles vinha sendo investigado. Então, quando soubemos do roubo ficamos de campana porque sabíamos que eles iam buscar o carro”, explica Rodrigo Damiano. Dupla apareceu para buscar o carro às 17h. Quando Tiago desembarcou do veículos deles e entrou no Uno, ele foi preso.
Na ocasião, eles disseram à polícia que estavam fazendo compras no Shopping Oiapoque, no Centro. A suspeita é de que eles estivessem fazendo novos contatos ou preparando outros roubos. Os dois se recusaram a colaborar com as investigações e não passaram os endereços de suas casas em Divinópolis. Diante da negativa, foi pedida a prisão temporária da dupla por furto triplamente qualificado – emprego de chave falsa, arrombamento e concurso de duas pessoas ou mais. Um investigador relatou que eles comentaram que nunca cometeram um assalto a mão armada porque têm habilidade suficiente para furtarem os veículos, cometendo um crime de menor potencial ofensivo, o que acarreta uma pena menor em caso de condenação.
“A quantidade de material apreendido e os equipamentos que eles têm demonstra especialização e profissionalismo”, disse o delegado Damiano. Assim, a polícia agora investiga quem são os receptadores dos carros em Divinópolis, pois os veículos podem ser encomendados para serem vendidos com placas clonadas ou desmanchados.