A apuração da promotoria começou pela denúncia de um trabalhador, no início do mês de julhoEle foi agenciado no Macapá (AP) para trabalhar em Mateus Lemes e quando chegou ao destino encontrou situações distintas das que lhe foram prometidas.
O MP visitou o local onde estava o denunciante e outros trabalhadoresEla um alojamento com péssima estrutura e alimentação precáriaOs contratados recebiam salários abaixo do informado no ato do aliciamento, tiveram as a carteiras de trabalho recolhidas pela empresa, que se negou a devolver o documento aos empregados.
Para a promotora de Justiça Cynthia Maria dos Santos, de Mateus Leme, a situação relatada evidenciou o tráfico de pessoasO caso foi encaminhado ao Ministério do Trabalho e do Emprego, que, por meio de auditores, visitou a cidade e confirmou as condições precárias
Além disso, foi apurado que a empresa de pinturas havia sido contratada de forma ilegal por uma empreiteira responsável por obras em Mateus LemeA irregularidade na terceirização de serviços levou à responsabilização da contratante.