BH é um dos 78 municípios mineiros considerados prioritários pelo programa, já que tem áreas de grande vulnerabilidade social“Barreiro, Venda Nova e a Região Norte, além dos aglomerados, são as áreas de maior carência”, afirma o secretário municipal de Saúde, Marcelo Teixeira“Temos dificuldades na periferia, embora paguemos salários mais altos para quem trabalha em regiões mais afastadas, de mais difícil acesso”, diz o prefeito Marcio LacerdaAtualmente, a capital tem 583 equipes de saúda da família, compostas por 1.085 médicos generalistas, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários.
Demanda
Na lista de prioridades do ministério, que tem um total de 1.557 municípios, há oito da região metropolitanaTrinta e uma cidades estão no Norte, 12 no Vale do Jequitinhonha, oito na Central, sete no Vale do Rio Doce, cinco na Zona da Mata, três no Noroeste, dois no Sul e uma no Centro-Oeste“Minas tem condições de cobrir todo o seu território”, afirmou o secretário de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães, que participou ontem de encontro na Prefeitura de BH para divulgar o programaHoje, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reúne com gestores municipais em Montes Claros, no Norte de Minas.
Até agora, 13,8 mil médicos e 1,2 mil municípios se inscreveram no programa em todo o paísO governo pretende admitir ao menos 10 mil profissionais, com preferência para brasileiros formados no país, mas também há possibilidade de contratar estrangeiros graduados no exterior, que precisariam passar por uma formação de três semanas em universidades públicas e teriam permissão para trabalhar por até três anos no programa.