Apesar do risco ao patrimônio, ônibus voltaram a trafegar no Centro Histórico de Santa Luzia, fundada durante o Ciclo do Ouro, no século 17. Um acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) liberou o trânsito dos coletivos na Rua Direita, onde se concentra o casario tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). O Ministério Público estadual tenta mudar a situação.
O trânsito de veículos pesados como caminhões, carretas e ônibus convencionais foi proibido em 2011, por meio de liminar conseguida na Justiça pelo MP. “O trânsito pesado estava degradando o patrimônio e alterando as estruturas dos imóveis. A circulação no Centro Histórico deveria ser feita exclusivamente por microônibus. Estamos elaborando relatório demonstrando o não cumprimento dessa decisão”, afirma a promotora de Justiça da 6ª Promotoria de Santa Luzia, Vanessa Campolina Rebello Horta.
Na quarta-feira, o Estado de Minas flagrou um ônibus de grande porte com dificuldade de fazer a curva para sair da Rua Direita, em direção à Rua Serro. Na esquina está o Solar Teixeira da Costa (Casa da Cultura e Museu), protegido pelo Iphan. A professora Alice Araújo, de 57, evita até caminhar pela calçada. “Eles passam muito perto da Casa de Cultura. Dá até medo, de tão estreito”, alerta. Por meio de nota, a prefeitura informou que o acordo para tráfego de ônibus foi feito com o Tribunal de Justiça devido a reivindicação dos próprios moradores.
O trânsito de veículos pesados como caminhões, carretas e ônibus convencionais foi proibido em 2011, por meio de liminar conseguida na Justiça pelo MP. “O trânsito pesado estava degradando o patrimônio e alterando as estruturas dos imóveis. A circulação no Centro Histórico deveria ser feita exclusivamente por microônibus. Estamos elaborando relatório demonstrando o não cumprimento dessa decisão”, afirma a promotora de Justiça da 6ª Promotoria de Santa Luzia, Vanessa Campolina Rebello Horta.
Na quarta-feira, o Estado de Minas flagrou um ônibus de grande porte com dificuldade de fazer a curva para sair da Rua Direita, em direção à Rua Serro. Na esquina está o Solar Teixeira da Costa (Casa da Cultura e Museu), protegido pelo Iphan. A professora Alice Araújo, de 57, evita até caminhar pela calçada. “Eles passam muito perto da Casa de Cultura. Dá até medo, de tão estreito”, alerta. Por meio de nota, a prefeitura informou que o acordo para tráfego de ônibus foi feito com o Tribunal de Justiça devido a reivindicação dos próprios moradores.