Com recursos de R$ 1,3 bilhão, o PAC Cidades Históricas promete investir não apenas em projetos de restauração, mas em ações de infraestrutura, como a adequação de calçadas, mudanças de trânsito e sinalização interpretativaEm Minas, participam do PAC Ouro Preto, Congonhas e Diamantina, por serem declaradas Patrimônio da Humanidade, além de Belo Horizonte, Mariana, Sabará, São João del-Rei e Serro
Quarenta e quatro municípios brasileiros têm expectativa de investimentosLançado em 2009, o programa chegou a Minas no ano seguinte com a promessa de investir R$ 254 milhões até este ano em 20 municípios, o que, apesar dos compromissos, não deixa de trazer desconfiança“Não deposito esperança na liberação desses recursosAcredito que o melhor é que os municípios comecem a adotar medidas singelas com resultado eficiente, como instalação de balizas nas entradas dos centros históricos impedindo a entrada de veículos pesados”, ressalta o promotor Marcos Paulo de Souza Miranda.
Confiante na liberação dos recursos, a superintendente do Iphan em Minas afirma que, além do PAC, o instituto está se organizando para tentar se aproximar das comunidades, deixando de ser apenas um órgão de aprovação de projetos“Estamos pensando em formas de estreitar o relacionamento, ajudando na elaboração dos projetos e garantindo a preservaçãoÉ óbvio que pessoas que moram em casas de 300 anos vão querer fazer reformas, a questão é ajudar os moradores a achar soluções”, afirma Michele Arroyo, que organiza um seminário previsto para o ano que vem no qual serão abordados esses desafios.