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Estado de Minas

Quadrilha presa em operação em Santa Luzia dominava o crime no Bairro Palmital

Além do tráfico de drogas, eles também estão envolvidos em roubos e homicídios relacionados a uma guerra com a rival, a Gangue do Gade


26/07/2013 14:03

Onze dos 14 detidos foram apresentados pela Polícia Civil nesta sexta-feira
Onze dos 14 detidos foram apresentados pela Polícia Civil nesta sexta-feira (foto: Marcelo Sant'Anna/EM/D.A Press)


A quadrilha presa durante uma operação conjunta das polícias Militar e Civil nesta sexta-feira concentrava os principais criminosos que agiam no Bairro Palmital, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante a Operação Impacto, 14 pessoas foram detidas. Houve apreensão de drogas e munição.

Segundo o delegado Christian Nunes, dos 14 presos, nove pertencem à Gangue do Palmital B, que espalhava o medo nos moradores da região. Além do tráfico de drogas, eles também estão envolvidos em roubos e homicídios relacionados a uma guerra com a rival, a Gangue do Gade. Nesta manhã, foram cumpridos 10 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão. No entanto, um dos alvos da operação não foi localizado. Emerson Silva Rodrigues, o “Pilim”, de 25 anos, é apontado como líder da Gangue do Palmital B e está foragido.

Um dos membros da quadrilha que foi detido é um adolescente de 16 anos. Na casa dele, foram encontrados 35 pinos de cocaína, 10 buchas de maconha e três pedras de crack. Um outro adolescente de 17 anos que estava no local também foi apreendido. A polícia encontrou uma balança de precisão e munição nas casas de outros dois presos.

Na rua, dois homens foram detidos, um deles com um cigarro de maconha e o outro com um pino de cocaína. Eles foram ouvidos e liberados. Entre os presos também está uma mulher que gritou para os suspeitos que a polícia estava se aproximando. De acordo com a polícia, ela é casada com um dos envolvidos. Os adolescentes serão levados para a Delegacia Especializada em Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) e para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) da capital. Ao todo, participaram da operação 52 policiais militares, 38 civis e quatro delegados.


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