Um protesto em apoio ao grupo que ocupa a sede da Prefeitura de Belo Horizonte desde a manhã de ontem voltou a interditar parte da Avenida Afonso Pena, Centro da capital, no início da manhã desta terça-feiraDe acordo com a BHTrans, os manifestantes fecham o trecho entre a Rua da Bahia e a Avenida Álvares Cabral, no sentido Bairro MangabeirasMuitas barracas foram montadas em pelo menos duas pistas da Afonso Pena, em frente à PBH.
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Mais de 50 pessoas estão no segundo andar do edifício, onde fica o gabinete do prefeito Márcio Lacerda (PSB), com quem exigem uma reunião para discutir a regularização de áreas públicas e particulares onde ficam as ocupações ocupações Eliana Silva, Camilo Torres e Irmã Dorothy, no Barreiro, e Dandara, na PampulhaO grupo quer que as áreas, reivindicadas na Justiça pelo município, pelo estado e por empresas privadas, tenham fornecimento de água, luz e esgoto e serviços de saúde, educação e CorreiosA prefeitura marcou um encontro para o dia 8, na Urbel, mas o grupo continua no prédio.
Eles chegaram ao local por volta das 10h30Pelo menos 50 militares do Batalhão de Choque ficaram de prontidão no localGuardas municipais fecharam a portaria e impediram a entrada de alimentosOutros dois grupos protestaram nas duas entradas, na Rua Goiás e Avenida Afonso Pena, onde cerca de 150 pessoas permaneciam com barracas e colchões, entre elas crianças e idosos.
Para protestar contra a proibição de entrada de alimentos, um grupo de cerca de 100 pessoas que apoiava a ocupação da PBH do lado de fora resolveu se posicionar na Avenida Afonso Pena no início da noite, bloqueando o trânsito no sentido MangabeirasPor volta das 21h50, a prefeitura autorizou a liberação de comida para os manifestantesMais tarde, houve um tumulto envolvendo manifestantes e guardas municipais, que chegaram a usar spray de pimenta.
De acordo com o movimento Brigadas Populares, às 10h haverá uma nova reunião entre os manifestantes e o secretário de Governo, Josué Costa ValadãoO grupo reiterou que só deve deixar o prédio com suas reivindicações atendidas
(Com informações de Guilherme Paranaíba e Pedro Ferreira)