Segundo a SES, não são todos os médicos que sabem lidar com a gripe A H1N1 e podem avaliá-la como um simples resfriadoO diagnóstico tardio e a medicação que não é feita nas primeiras 48 horas, como recomendado por meio do Tamiflu, são causas frequentes de óbitoO quadro clínico do H1N1 é mais complexo e o paciente apresenta febre, dores no corpo, dor de cabeça, mal-estar, dor de garganta, sintomas que podem evoluir para complicações mais graves, como pneumoniaNa videoaula de hoje, profissionais da saúde serão orientados sobre o uso da vacina, que é disponível na rede pública, e o uso da medicação o mais rápido possível depois de manifestada a doença.
Segundo a SES, as secretárias municipais de saúde foram convocadas para a aula, que deve começar às 15hA transmissão será ao vivo, direto de um auditório da Rua Sapucaí, no Bairro Floresta, Região Leste
Mais agressiva
De acordo com o vice-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, o médico Carlos Starling, há uma crença geral de que a gripe passa rápido“Não é bem assimAs pessoas que já têm uma doença comprometedora acabam evoluindo maisA H1N1 é uma gripe diferente, mais agressiva e tem tratamento se for feito precocemente”, disse o especialista, lembrando que há medicação disponível na rede públicaO problema, segundo ele, é que os pacientes não procuram atendimento no momento correto“Quando procuram, às vezes não têm a orientação de receber a medicação de uma forma mais generosaNa dúvida, têm que tratar como se fosse Influenza A H1N1”, disse
O alerta, segundo o médico, serve também para quem é vacinado e apresenta sintomas de gripe
Um DVD sobre a gripe também está sendo distribuído para as prefeituras para reforçar a campanha de prevenção com dicas e orientações para redução dos riscos associados ao vírus InfluenzaO município interessado deve solicitar o material pelo e-mail atendimento@canalminassaude.com.br , informando o nome da cidade, nome completo do prefeito, telefone e endereço para contato.
ENQUANTO ISSO.....TESTE DA ORELHINHA NA REDE PARTICULAR
Entrou em vigor ontem a Lei 20.819/13 que obriga que hospitais da rede privada façam o teste da orelhinha nos recém-nascidosO exame mede emissões otoacústicas evocadas e possibilita o diagnóstico precoce de problemas auditivosEle já é feito em maternidades públicas e algumas particularesSegundo a lei, se o hospital não disponibilizá-lo à família da criança antes da alta hospitalar, logo após o nascimento, deve orientar que procure um local adequado para fazerO texto foi publicado ontem no jornal Minas Gerais.