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Estado de Minas

Manifestantes prometem liberar BR-040 só depois de reunião com responsável pelo Dnit

Durante a reunião, representante do Dnit propôs o encontro com o superintendente regional do órgão, que ainda não teve data e horário definidos


postado em 07/08/2013 14:03 / atualizado em 07/08/2013 14:03

(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


Após uma reunião com um representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os moradores do Bairro Pires, em Congonhas, disseram que só vão liberar a BR-040 após um encontro com o superintendente regional do órgão, Álvaro Campos de Carvalho. A população ocupa o km 603 da rodovia desde o início da madrugada desta quarta-feira para exigir a construção de duas passarelas no trecho.

A rodada de negociações começou com atraso e após um impasse em relação ao local. Por fim, uma comissão formada por quatro manifestantes e um engenheiro do Dnit se encontraram em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade. Durante a reunião, o funcionário propôs o encontro com o responsável pelo órgão, que ainda não teve data e horário definidos. Ainda segundo ele, a Prefeitura de Congonhas entrou com uma petição na Justiça Federal para a construção de uma passarela provisória no Bairro Pires, mas ela ainda não foi julgada. O Dnit também estuda, junto ao executivo local, a construção de uma passagem subterrânea. O projeto, ainda não concluído, foi apresentado aos manifestantes.

A BR-040 segue fechada nos dois sentidos, com congestionamentos. Para evitar o local, os motoristas devem usar um desvio pelas cidades de Ouro Preto e Ouro Branco, o que aumenta a viagem em 50 quilômetros. Entre junho e julho, os moradores do bairro já haviam protestado na rodovia, que divide a cidade.

Muitos acidentes e atropelamentos que resultaram em mortes aconteceram no trecho. A nova série de protestos começou na tarde do último domingo, quando um homem de 38 anos morreu ao ser atingido por um veículo enquanto atravessava a rodovia a caminho da igreja. A população fechou a rodovia para protestar e só deixaram o local à meia-noite de segunda-feira.

Na terça, usando pneus, pedaços de madeira e cruzes com os nomes das vítimas de acidentes, eles montaram uma barricada e interditaram os dois sentidos da estrada por 12 horas. Na ocasião, eles prometeram continuar com os protestos enquanto suas reivindicações não forem atendidas.


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