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Estado de Minas

PRF vai recorrer à Justiça para liberar trânsito na BR-040

Manifestantes fecharam a estrada nos dois sentidos pela quarta vez nesta semana. Moradores da região pendem construção de passarela no local


postado em 09/08/2013 11:14 / atualizado em 09/08/2013 12:10

Na quarta-feira, a rodovia ficou fechada por 14 horas. Reunião com o Dnit terminou sem acordo (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 07/08/2013)
Na quarta-feira, a rodovia ficou fechada por 14 horas. Reunião com o Dnit terminou sem acordo (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press - 07/08/2013)


A Polícia Rodoviária Federal em Minas Gerais vai entrar com pedido na Justiça para liberar a BR-040, em Congonhas, Região Central de Minas Gerais. O trecho foi interditado por manifestantes pela quarta vez nesta semana. Segundo o chefe de comunicação do órgão, inspetor Aristides Júnior, o pedido será encaminhado à Advocacia-Geral da União, para que o órgão entre com ação judicial contra os manifestantes impedindo novas interdições e a liberação da rodovia. Em caso de descumprimento da liminar, eles podem ser multados ou detidos.

Desde as 5h de hoje a rodovia está fechada nos dois sentidos. Os responsáveis pelo protesto são moradores do Bairro Pires. Eles querem a construção de duas passarelas no km 603, local onde frequentemente acontecem atropelamentos. Na quarta-feira, uma comissão de moradores se reuniu com o superintendente regional do Dnit para discutir soluções para a região, mas não houve acordo. Para evitar o congestionamento, os motoristas devem passar por Ouro Preto, Ouro Branco e Conselheiro Lafaiete. Em Ouro Preto não é permitido o trânsito de carretas bitrem.

Na quarta-feira, o advogado Sérgio Natalino Fernandes, que participou da reunião representando os moradores, disse que o superintendente do Dnit afirmou estar do lado da comunidade, mas impossibilitado de agir por razões de ordem burocrática. Álvaro explicou aos moradores do Bairro Pires que não é possível realizar a obra de instalação da passarela sem a realização de licitação pública, o que demanda ao menos 90 dias de prazo. “A comunidade ficou indignada. Já foram feitas várias reuniões com a prefeitura de Congonhas, mineradoras que atuam na região e até mesmo com o Dnit, que em 2010 fez a promessa de providenciar a passarela”, ressalta o advogado.

A expectativa dos moradores é que o Poder Judiciário determine à União a execução da obra em caráter de urgência. A 22ª Vara Federal analisa o pedido feito pela Prefeitura de Congonhas para que seja concedida medida cautelar determinando a instalação de passarela provisória no trecho. A ação, no entanto, ainda não foi julgada.

A mobilização começou na tarde do último domingo, quando um homem de 38 anos morreu ao ser atropelado no trecho. Ele seguia para a igreja quando foi atingido por um veículo ao tentar atravessar a rodovia. Na terça, o tráfego no local foi bloqueado por cerca de 12 horas. Os manifestantes usaram pneus, pedaços de madeira e cruzes com os nomes das dezenas vítimas de acidentes para barrar a passagem de veículos nos dois sentidos da via.


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