As integrantes da ocupação – a segunda desde o início dos protestos que tomaram conta do país em junho – acusaram alguns dos acampados de proteger os agressores e de tentar desqualificar as denúncias e as vítimasNenhum participante do movimento na Câmara quis comentar as acusaçõesEles divulgaram uma nota admitindo os casos de violência e dizendo que as mulheres do grupo chegaram a propor a expulsão dos agressores, o que não foi aceito pela maioriaPor causa dessa decisão, algumas abandonaram a ocupação.
Na rede Fotos e nomes dos acusados de abuso foram divulgados nas redes sociaisEm uma das fotos, um deles aparece no gramado da Câmara Municipal, ao lado da palavra “estuprador”O perfil de outro acusado foi parar também na rede com a justificativa de que se tratava de um alerta a outras possíveis vítimas.
De acordo com a titular da Delegacia de Mulheres, Elizabeth Freitas, uma das supostas vítimas registrou a queixa de estupro no plantão de ontem e já foi ouvida em cartório“Um inquérito policial será aberto para apurar a denúnciaEla cita o nome do suposto autor e relata que foi abusada dentro da Câmara Municipal de Belo Horizonte”, informou a policial
Desde terça-feira, o clima entre os manifestantes já era tensoNa quarta-feira, eles se desentenderam sobre quem iria participar de uma audiência com o presidente da Câmara, Leo Burguês (PSDB), e o encontro acabou não acontecendoSeguranças do Legislativo relataram desavenças que incluem agressões físicas