Jornal Estado de Minas

Quadrilha que aplicava golpes em agências de Minas é denunciada pelo MPF

Ao todo, dez pessoas foram denunciadas por por estelionato, falsificação de documentos públicos e particulares, além de formação de quadrilha

João Henrique do Vale
Dez pessoas que integram um grupo criminoso que praticava golpes contra agências bancárias mineiras, foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por estelionato, falsificação de documentos públicos e particulares, além de formação de quadrilha
Os acusados são do interior de São Paulo e foram descobertos quando tentavam o crime em uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF) de Divinópolis, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais

De acordo com a denúncia, o grupo confeccionava documentos falsos, como CPF, RG e declarações de imposto de renda, e seguiam até as agências bancáriasNos bancos, abriam contas correntes para obterem créditosA quadrilha também usava empresas de fachada para obter linhas de créditos de maior valorQuando conseguiam o dinheiro, os estelionatários sacavam a quantia e deixavam as dívidas para os bancosEm seguida, mudavam de cidadeEm Minas, os golpes foram aplicados em Divinópolis e Bambuí

As investigações apontaram que a quadrilha agia há mais de um anoHá indícios que os criminosos começaram a aplicar os golpes no início de 2012 e apenas em julho deste ano acabaram presosO MPF denunciou Carlos Roberto da Cruz, Irene Burci, Mario Gutierres, Nilza Maria Martins, Luis Fernando da Silva, Keila Aparecida Silvério, José Vanderlei Galvani, Denis Cleiton da Silva, Luiz Henrique Valentim Moura e Antonio Carlos Alves Rodrigues
Todos são moradores de Franca, interior de São Paulo, e alguns deles ligados são parentes

Carlos Roberto da Cruz era apontado como o chefe do esquema criminosoCompanheiro de Irene Burci e irmão de Nilza Maria Martins, em sua residência foram encontrados cartões bancários das contas abertas pelos demais membros da quadrilha e vários cheques emitidos a partir de tais contasJosé Vanderlei Galvani, que era o braço direito de Carlos, era responsável pela obtenção e confecção dos documentos falsificados.

Dos 10 denunciados, sete seguem presos no Presídio Floramar, em Divinópolis