Cinco homens presos na manhã desta segunda-feira, quando planejavam assaltar um banco em Bom Sucesso, na Região Sul de Minas Gerais, estiveram envolvidos em pelo menos quatro assaltos no Estado. De acordo com o delegado Wanderson Gomes, o grupo, que foi apresentado na tarde desta terça-feira no Departamento de Operações Especiais (Deoesp), agia de forma violenta durante os crimes.
Investigadores que monitoravam os cinco criminosos receberam informações de que o grupo planejava um assalto a um banco na cidade de Bom Sucesso. Um cerco foi montado na região e os criminosos interceptados na BR-434, na entrada do município. Quando avistaram os policiais, os assaltantes, que estavam em um Honda Civic, atiraram. Houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. Ao perceber que estavam cercados, os homens se entregaram.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo pretendia render o segurança do Banco do Brasil e depois levar o dinheiro. A fuga começaria no Honda Civic até um local seguro para abandonar o veículo. Em seguida, os criminosos seguiriam no Celta por um caminho que passa por dentro de Divinópolis.
A quadrilha ainda é apontada como responsável pelo roubo em uma agência do Sicoob, em Lagoa da Prata, e outros dois assaltos em Inhaúma e Mateus Leme, todos em 2012. Há um mês, o grupo também teria roubado R$ 28 mil de um funcionário de um posto de combustível às margens da BR-262. “Os criminosos são responsáveis por roubos complexos. Não são ladrões comuns. Faziam grandes roubos, principalmente em bancos”, afirma o delegado Wanderson Gomes, responsável pela investigação.
Outra quadrilha presa durante a operação
Durante as ações da Polícia Civil, os investigadores conseguiram impedir um outro assalto no último sábado em Igarapé, na Grande BH. Na ocasião, os criminosos acabaram presos antes de conseguirem entrar em uma agência bancária. Entre os detidos está um cabo da Polícia Militar que teria passado informações para o bando. “O melhor da operação foi que evitamos dois grandes roubos em três dias”, comemora o delegado. Segundo a polícia, não há ligação entre as duas facções criminosas.