Morreu nesta terça-feira, depois de 101 dias internado no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte, o jovem Tiago de Souza Martins, de 23 anos, baleado durante uma confusão generalizada dentro do Bailão Sertanejo, em Venda Nova. Ele foi atingido por um tiro na cabeça e outro no pescoço. O principal suspeito do crime é um delegado da Polícia Civil, filho do dono do estabelecimento onde ocorreu a briga, que continua trabalhando normalmente. O inquérito que investiga o caso ainda não foi concluído.
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Jovem baleado durante confusão no Bailão Sertanejo deixa o CTI do Hospital João XXIIICorregedoria da Polícia Civil assume investigações sobre tiros dentro do Bailão SertanejoCristiano Araújo e Gabriel Diniz também morreram em acidentes; relembreSargento indiciado por crime em boate continua trabalhando em unidade da PMInquérito aponta militar como autor de assassinato dentro do Bailão Sertanejo em BHPerícia vai apontar origem da bala que atingiu jovem no Bailão SertanejoCorpo de jovem supostamente baleado por delegado é velado em BHO crime ocorreu na madrugada de 5 de maio, um domingo. Tiago estava com os irmãos e amigos no Bailão Sertanejo quando um dos colegas se envolveu numa briga. O rapaz foi atingido por uma garrafa no pescoço. Tiago e o irmão Elias de Souza Martins intervieram na confusão, que se tornou generalizada. Elias também levou uma garrafada e sofreu extenso corte no pescoço. Já Tiago foi baleado na cabeça e no pescoço.
Testemunhas afirmaram que os tiros foram disparados por Gustavo Garcia Assunção, de 29 anos, que é delegado titular da 3ª Delegacia de Ribeirão das Neves e filho do proprietário do Bailão Sertanejo. Este, por sua vez, disse que um policial militar, que prestou serviços de segurança ocasionalmente no local, e que naquela dia estaria lá como cliente, foi autor dos disparos. Gustavo entregou a sua arma à polícia para perícia. As investigações foram assumidas pela Corregedoria da Polícia Civil. O delegado-corregedor Daniel de Andrade Ribeiro disse ter ouvido, até o final de julho, cerca de 40 testemunhas. O inquérito ainda está em andamento.