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Estado de Minas

Fícus da Avenida Amazonas também estão doentes


postado em 14/08/2013 00:12 / atualizado em 14/08/2013 09:02

Folhas das árvores da Barbacena e Bernardo Monteiro voltaram a crescer após tratamento(foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)
Folhas das árvores da Barbacena e Bernardo Monteiro voltaram a crescer após tratamento (foto: Beto Magalhães/EM/DA Press)


Os fícus da Região Oeste de Belo Horizonte também estão doentes. Depois de atacar as árvores das avenidas Barbacena, no Barro Preto, e Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efigênia, as moscas brancas se instalaram em 35 espécies que estão espalhadas, por exemplo, na Avenida Amazonas e Rua Lagoa da Prata. Nos outros lugares, os exemplares responderam bem ao tratamento com inseticida orgânico óleo de nim e até já estão rebrotando. Agora, a regional compra o mesmo produto para impedir que o inseto comprometa as plantas da Região Oeste.

O agrônomo Dani Sílvio, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, as espécies devem receber o óleo, mas três delas têm indicação para supressão. “Os técnicos de outras regionais receberam treinamento sobre o produto e a aplicação. Há duas ou três árvores na Regional Leste, sem um ataque mais sério das moscas brancas, e por isso o próximo investimento será na Regional Oeste, que tem árvores mais espalhadas, cerca de 30”, explicou o especialista que coordena o grupo de trabalho de tratamento dos fícus. Lá, uma empresa foi contratada em parceria com a contrapartida do Conselho de Patrimônio Histórico para realizar o trabalho.

Folhas

Enquanto a inspeção pela cidade continua, na Avenida Barbacena as folhas verdes já estão visíveis, assim como no Bernardo Monteiro, mas em menor proporção. Dani Sílvio conta que não há mais queda de folhas nos dois lugares e a quantidade de moscas reduziu bastante. “Às vezes acha no tronco, mas eu mesmo tive dificuldade de vê-las”, disse.

Os primeiros resultados apareceram nas árvores tratadas algumas semanas depois da última aplicação do óleo de nim. Na primeira quinzena de outubro, as espécies receberão adubo para fortalecer o solo e Dani Sílvio diz que o período chuvoso vai favorecer a absorção dos nutrientes. Ele considera que o tratamento foi eficaz até agora, mas não pode garantir que as árvores estarão salvas para sempre. A estimativa é de que haja na capital cerca de 12 mil fícus, espécie marcada pelo grande porte, e 246 árvores delas estavam doentes, sendo 14 com indicação de corte. A maior parte, 125 exemplares, se concentra no Parque Municipal Lagoa do Nado, na Região Norte, que também já recebeu a primeira dose do óleo de nim.


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