Uma investigação policial levou a prisão de três pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha que aplicava um golpe conhecido como “chupa cabra” em agências bancárias em Belo HorizonteO trio já estava sendo monitorado por uma equipe da Polícia Militar e foi surpreendido no momento em que tentava aplicar o golpe em um caixa eletrônico do Banco do Brasil, no Bairro Gutierrez, Região Oeste da capitalSegundo a PM, a quantia roubada pelo grupo pode chegar a R$ 500 mil.
Um vídeo feito pelo sistema de videomonitoramento de uma agência bancária em janeiro foi uma das ferramentas usadas pela polícia para identificar os suspeitosDe acordo com o sargento do 5° Batalhão Kleverson Barbosa, responsável pela operação, os militares tinham a informação de que a quadrilha atuava principalmente na Região Oeste da capital e que voltaria a agir na manhã deste domingo
Uma equipe descaracterizada acompanhou o grupo e flagrou o momento em que Simone Monise, de 29 anos, tentava aplicar o golpe em uma assistente social de 38 anosSegundo o grupo atuava em três etapasEm um momento de pouca movimentação, eles entravam na agência bancária e colocavam adesivos na tela dos caixas eletrônicos, informando que os equipamentos estavam em manutençãoApenas dois eram mantidos sem o letreiroEnquanto isso, uma pessoa instalava a máquina chupa cabra em um dos equipamentos sem placa.
Assim que a vítima deixava a agência, o grupo retirava o cartão da máquina com o uso de uma chave especialA PM suspeita que o dinheiro roubado era usado em viagens, já que foram encontradas várias fotos no celular de Simone em que o grupo aparece em clubes e pontos turísticos.
Outros dois suspeitos foram presos enquanto davam cobertura à comparsaJosé Maria Botelho, de 51 anos, estava do lado de fora da agência e tentava fugir em um carro quando foi abordadoEle é de São Paulo e já cumpriu pena de quatro meses por estelionato
Neste momento, militares acompanham Charles Clóvis dos Santos, de 34, que deu detalhes à polícia sobre a existência de outros equipamentos guardados em uma casa em Betim, na Grande BHEle estava dentro da agênciaEles serão encaminhados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan)