As duas quadrilhas foram presas em situações distintasUma iria efetuar um roubo a uma agência bancária em Igarapé, na Grande BH, e a outra turma seguia para Bom Sucesso, na Região Centro-Oeste do Estado, onde pretendia roubar uma agência do Banco do Brasil“Os dois grupos agiam separadamentePorém, alguns integrantes tinham relação uns com os outros, tanto que chegaram a fazer assaltos juntos”, afirma o delegado Wanderson Gomes da Silva
Os criminosos que pertenciam à facção presa em Igarapé agiam principalmente na Região Metropolitana de Belo HorizonteEles contavam com a ajuda de um cabo da Polícia Militar, que acabou preso durante a operação“O militar não participava das ações
As investigações apontaram que o grupo realizou um assalto em 2 de maio na empresa Ambev, localizada em ContagemNa ocasião, foram levados R$ 340 milEle também é responsável pelo roubo de uma outra grande empresa em Vespasiano
Troca de tiros
A outra quadrilha foi presa durante uma troca de tiros Investigadores que monitoravam os criminosos receberam informações de que o grupo planejava um assalto a um banco na cidade de Bom SucessoUm cerco foi montado na região e os criminosos interceptados na BR-434, na entrada do municípioQuando avistaram os policiais, os cinco assaltantes, que estavam em um Honda Civic, atiraram e houve revideNinguém ficou ferido
Foram presos Marcílio Galo, de 42 anos, apontado como chefe da quadrilha, Expedito Aparecido Gonçalves, o Barriga, de 49, Leonardo Barone Gonçalves, 37, Bruno de Sousa Santos, 33, e Aleff Maik da Silva, 20Marcílio estava foragido desde 1999, quando fugiu do Presídio José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves, na Grande BHCom o grupo foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma pistola semiautomática calibre 380 e dois carros, o Honda Civic e um Celta
“Eles eram violentos durante as açõesNas imagens das agências bancárias, mostram eles entram nos estabelecimentos, rendem as vítimas e chegam a fazer disparosEm um dos casos, chegaram a atirar em um vigia”, explica Wanderson Silva.
De acordo com a Polícia Civil, outros membros das duas facções já foram identificados“Acreditamos que o número de indiciados poderá chegar a 15 e 16 pessoasJá identificamos outros integrantes e vamos pedir a prisão deles”, diz o delegado