Em Belo Horizonte, os organizadores comentam de metas para ampliar os direitos animais na capital mineira“A gente pede providências como a criação de um hospital veterinário público, maior divulgação da castração gratuita, o tratamento da Leishmaniose, no lugar do sacrifício dos animais, e maior apoio à protetores independentes”, ressalta a auxiliar administrativa, Vanessa Anunciação, de 30 anos.
A concentração acontece a partir das 13h, mas a marcha deve deixar a Praça da Liberdade às 14h30 em direção à Praça Sete, no Centro da cidadeOs participantes devem seguir pela Avenida João Pinheiro, Rua Guajajaras, Rua Espírito Santo e Avenida Afonso Pena no sentido praça.
A funcionária pública, Ana Cláudia de Paula, de 25 anos, comenta que na cidade, mesmo animais saudáveis têm sido sacrificados pelo Centro de Zoonoses, quando não são doados, devido à estrutura insuficiente do espaçoOutro destaque é o tratamento que animais com Leishmaniose têm recebido“O Brasil é o único país do mundo que não trata a doença e existe tratamento sim”, destaca
O argumento do grupo é de que o cachorro não é o transmissor da doença, portanto a maneira de se lidar com ela não deveria ser a exterminação da população doente“Temos que ter uma campanha de eliminação do mosquito, como a da dengue, porque os mosquitos que são os transmissores, não os cachorrosPensar assim seria mais ou menos a mesma coisa que matar todas as pessoas com Aids para que a doença não seja mais transmitida”, diz.
Segundo as organizadores, a crueldade contra animais também têm sido um problema assustador na capital