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Estado de Minas

Bombeiros retomam buscas por motorista de carro que caiu no rio em Sabará

Duas mulheres mortas foram retiradas de dentro do veículo após 18h de operação de resgate


postado em 01/09/2013 09:30

Carro foi içado por volta das 15h. Familiares das vítimas acompanharam com angústia o trabalho dos bombeiros. (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press )
Carro foi içado por volta das 15h. Familiares das vítimas acompanharam com angústia o trabalho dos bombeiros. (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press )


Equipes do Corpo de Bombeiros retornaram, no começo da manhã deste domingo, ao Bairro Caetano Furquim, em Sabará, na Grande BH, para retomar as buscas pelo condutor de um Chevette que caiu dentro do Ribeirão Arrudas, próximo ao entroncamento com o Rio das Velhas. Duas mulheres mortas foram retiradas do veículo na tarde de sábado.

O carro caiu nas águas por volta das 21h de sexta-feira. Os três ocupantes seguiam para uma festa de rodeio quando, supostamente, o motorista perdeu o controle da direção. Testemunhas contaram à polícia que o veículo passou pela Rua Marzagânia em alta velocidade. Elas contaram que os ocupantes escutavam funk em volume alto e, depois da queda, puderam ouvir gritos de socorro.

As buscas pelas vítimas tiveram início ainda na noite de sexta, mas tiveram de ser interrompidas devido à falta de visibilidade. A operação de resgate durou aproximadamente 18 horas até a retirada do carro de dentro do rio, quando foram resgatados os dois corpos. Uma das vítimas foi identificada como Jéssica Regina Fernandes Ferreira da Silva, de 19anos. A outra mulher, segundo os bombeiros, não havia sido identificada e tinha aproximadamente 30 anos.

Resgate difícil

Valquiria Lopes e Juliana Ferreira

Bombeiros que pediram para não ser identificados disseram que o trabalho poderia ter sido mais rápido se a corporação contasse, por exemplo, com caminhões modernos de guincho automático. O veículo estava a aproximadamente sete metros de profundidade. Diante da impossibilidade de mergulhar na água poluída, os militares esperaram o amanhecer para tentar içar o carro. Eles fixaram guinchos de ferro nas extremidades do carro e usaram um equipamento de tração, mas a solução não funcionou. Com o peso do carro, os ganchos se abriam e se soltavam da lataria. Somente por volta de 12h, quinze horas após o acidente, um caminhão-guincho chegou para dar apoio ao trabalho.

Um grupo de bombeiros montou o braço mecânico da viatura, da década de 1980. “Há veículos desse tipo, na construção civil, por exemplo, que são maiores e mais modernos. Mas é o que temos e fazemos de tudo para salvar vidas com ele”, disse um dos militares, que pediu para não ser identificado. O caminhão-guincho demorou a chegar ao local, segundo ele, porque estava na oficina. “Pedimos ao mecânico para acelerar o conserto porque esta é a única viatura desse modelo que temos”, relatou o bombeiro.

A assessoria do Corpo de Bombeiros informou que a dificuldade no resgate ocorreu devido ao local do acidente, que é de difícil acesso. Segundo a corporação, o Ribeirão Arrudas é contaminado e impediu que os militares mergulhassem para procurar o veículo e as vítimas. Por essa razão, o comandante da operação optou por chamar um caminhão-guincho. A assessoria não soube dizer quando veículos mais modernos serão adquiridos pela corporação.


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