O delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, acusado de matar a adolescente Amanda Linhares dos Santos, de 17 anos, com quem manteve um relacionamento amoroso, participou de uma audiência de instrução sobre o caso nessa quarta-feira em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Juíza Lúcia de Fátima Magalhães ouviu nove testemunhas. A magistrada ainda vai ouvir outras pessoas por carta precatória para depois marcar uma nova audiência onde o delegado deve ser ouvido.
A imprensa não pôde acompanhar a sessão, já que o processo corre em segredo de Justiça. Além do delegado, três amigos, uma ex-namorada e uma advogada respondem por atrapalhar o andamento das investigações. Depois da audiência dessa quarta-feira, que durou duas horas e meia, Geraldo Toledo deixou o fórum da cidade sem falar com a imprensa.
O advogado Felipe Machado, que defende o réu, pediu cautela para a população em relação aos fatos. “Nós pedimos que não haja nenhum julgamento precipitado da opinião pública. Para que após da produção de todas as provas, ao final a sociedade possa, de forma tranquila e consciente, decidir qual será o desfecho da história que é trágico para todo mundo, inclusive para o cidadão Geraldo Toledo”, disse o defensor.
Geraldo foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado – motivo torpe e dissimulação -, e por fraude processual. Segundo as investigações, o crime aconteceu em 14 de abril. Neste dia, Amanda estava em companhia do delegado quando, depois de um atrito com ele, foi baleada. Testemunhas disseram que o casal estava no carro do policial, na estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas, na Região Central de Minas. O delegado nega que tenha atirado na adolescente, com quem mantinha um relacionamento marcado por desavenças, que geraram ocorrências policiais. A Justiça chegou a determinar que o policial não poderia se aproximar de Amanda. Porém, a advogada dele informou que seu cliente não chegou a ser notificado da decisão.
Pela versão do Toledo, Amanda Linhares tentou se matar. O delegado buscou a jovem em Conselheiro Lafaiete e depois seguiram para Ouro Preto. Depois de uma ligação à Polícia Militar avisando que o casal foi visto brigando na estrada, veio a informação de que Amanda havia sido deixada em unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade com um tiro na cabeça. Funcionários da unidade de saúde informaram aos militares que o homem que a deixou no local disse que ela tentou o suicídio.
O carro do policial, um Peugeot preto, foi apreendido e periciado. Apesar da afirmação de que a adolescente tentou se matar, exames residuográficos nas mãos dela não acharam vestígios de pólvora. Amanda foi transferida para o Hospital João XIII, onde morreu em 3 de junho, após 51 dias internada. O delegado segue preso na Casa de Custódia do Polícial Civil em Belo Horizonte.
(Com informações da TV Alterosa)
A imprensa não pôde acompanhar a sessão, já que o processo corre em segredo de Justiça. Além do delegado, três amigos, uma ex-namorada e uma advogada respondem por atrapalhar o andamento das investigações. Depois da audiência dessa quarta-feira, que durou duas horas e meia, Geraldo Toledo deixou o fórum da cidade sem falar com a imprensa.
O advogado Felipe Machado, que defende o réu, pediu cautela para a população em relação aos fatos. “Nós pedimos que não haja nenhum julgamento precipitado da opinião pública. Para que após da produção de todas as provas, ao final a sociedade possa, de forma tranquila e consciente, decidir qual será o desfecho da história que é trágico para todo mundo, inclusive para o cidadão Geraldo Toledo”, disse o defensor.
Geraldo foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio qualificado – motivo torpe e dissimulação -, e por fraude processual. Segundo as investigações, o crime aconteceu em 14 de abril. Neste dia, Amanda estava em companhia do delegado quando, depois de um atrito com ele, foi baleada. Testemunhas disseram que o casal estava no carro do policial, na estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas, na Região Central de Minas. O delegado nega que tenha atirado na adolescente, com quem mantinha um relacionamento marcado por desavenças, que geraram ocorrências policiais. A Justiça chegou a determinar que o policial não poderia se aproximar de Amanda. Porém, a advogada dele informou que seu cliente não chegou a ser notificado da decisão.
Pela versão do Toledo, Amanda Linhares tentou se matar. O delegado buscou a jovem em Conselheiro Lafaiete e depois seguiram para Ouro Preto. Depois de uma ligação à Polícia Militar avisando que o casal foi visto brigando na estrada, veio a informação de que Amanda havia sido deixada em unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade com um tiro na cabeça. Funcionários da unidade de saúde informaram aos militares que o homem que a deixou no local disse que ela tentou o suicídio.
O carro do policial, um Peugeot preto, foi apreendido e periciado. Apesar da afirmação de que a adolescente tentou se matar, exames residuográficos nas mãos dela não acharam vestígios de pólvora. Amanda foi transferida para o Hospital João XIII, onde morreu em 3 de junho, após 51 dias internada. O delegado segue preso na Casa de Custódia do Polícial Civil em Belo Horizonte.
(Com informações da TV Alterosa)