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Estado de Minas

Jovem morre depois de invadir o Batalhão da Rotam e tentar roubar fuzil de policial

Os dois entraram em luta corporal e foram encaminhados para o hospital com escoriações. Na unidade de saúde, o jovem morreu. A polícia acredita que ele estava sob efeito de drogas


postado em 08/09/2013 22:59 / atualizado em 08/09/2013 23:31

Um inquérito policial militar foi aberto neste domingo para apurar a morte de um jovem de 21 anos que invadiu o quartel do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), na Avenida dos Andradas, no Centro de Belo Horizonte. O homem tentou desarmar um militar e acabou entrando em luta corporal com o policial. Os dois foram encaminhados para o Hospital João XXIII, mas o invasor acabou morrendo depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória. Segundo a Polícia Militar (PM), há suspeita de que ele estava sob efeito de drogas.

O caso aconteceu na tarde deste domingo. Conforme a PM, Adilson Ferreira da Silva chegou no Batalhão da Rotam e chamou pelo guarda que estava fazendo o serviço de sentinela. “Ele falou com o policial que três homens o estavam perseguindo para tentar matá-lo. O militar, diante das informações, foi até a guarita para chamar cobertura, pois não tinha como fazer a averiguação sozinho. Neste momento, o homem pulou uma grade, foi para cima dele e tentou pegar o fuzil”, explica o tenente-coronel Carlos Alberto do Sacramento, comandante do Batalhão Rotam.

Neste momento, segundo o comandante, o jovem e o militar entraram em luta corporal e chegaram a se atracar no chão. Um policial avistou a briga e conseguiu deter o jovem. “No momento da briga, nenhum tiro foi disparado”, afirma Sacramento. Os dois foram encaminhados para o hospital com escoriações.

Já na unidade de saúde, Adilson teve uma parada cardiorrespiratória e morreu. “Ele ficou aproximadamente 50 minutos no hospital, mas veio a falecer”, conta o comandante.  A polícia suspeita que ele estava sob efeito de drogas e teve uma overdose. “Ele estava com alucinações. Localizamos a família dele e os parentes confirmaram que Adilson era usuário de drogas e agressivo”, disse.

Adilson já foi preso sete vezes por crimes diversos, como uso de droga, uso de documento falso, adulteração de veículo, agressão contra a esposa e lesão corporal. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital. A perícia e a corregedoria da PM foram acionados e um inquérito policial militar foi aberto.


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