Uma reunião com o superintendente Danilo Araújo, que estava marcada para às 14h de hoje, não aconteceu, pois o Incra condiciona a negociação com os trabalhadores à desocupação do prédioA comissão de ocupação, por outro lado, exige a presença do Supertintente Nacional do Incra e do Ouvidor Agrário Nacional para que as reivindicações sejam tratadas.
Os Integrantes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) do Norte de Minas repudiam ordens de despejo emitidas contra famílias que moram em terras no norte do estado há mais de 10 anos e a falta de infraestrutura nas comunidades, que enfrentam falta d'água e energia elétrica.“Tem gente que viajou mais de 14 horas para ser ouvido pelo Incra, por isso a ocupação continua até que isso seja possívelE há pessoas que moram há 15 anos na mesma terra e estão sendo ameaçadas agora pela reintegração, é um absurdo essa situação”, afirma Mácio Mário Lúcio de Paula, integrante da LCP.
Na tarde de ontem, quando o prédio foi ocupado pela primeira vez, aproximadamente 100 servidores do órgão foram impedidos de entrar e sair do imóvel por cerca de duas horas e só foram liberados com a chegada da Polícia Militar (PM)De acordo com o Incra-MG, alguns funcionários chegaram a ser agredidos verbalmente e um até fisicamente