Os registros são obrigatórios para os bolsistas atuarem pelo Mais Médicos, e devem ser concedidos pelos conselhos regionais de medicina até 15 dias depois de solicitados, segundo a medida provisória que instituiu o programaEm Minas, 13 pedidos foram protocolados na quinta-feira e, se o CRM-MG usar todo o prazo, os profissionais só poderiam se apresentar aos municípios no dia 20, quatro dias depois da data prevista.
“Por enquanto, não encontramos nenhum problema com a documentação entregue, mas acho pouco provável que consigamos concluir a análise até segunda-feiraÉ um processo detalhado e de muita responsabilidade, tem que ser feito criteriosamenteA gente libera o profissional para lidar com vidas de outras pessoas”, diz o presidente do CRM-MG, João Batista Gomes.
O conselho analisa a documentação de sete brasileiros e seis estrangeiros — entre eles, uma americana naturalizada brasileira —, formados na Espanha (4), em Portugal (3), Argentina (2), Bolívia (1), Cuba (1), Venezuela (1) e Rússia (1)O grupo não inclui quatro participantes do curso de acolhimento e avaliação em BH, tampouco os 27 cubanos contratados por meio de convênio com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e escolhidos para atuar em 23 municípios.
Procurado pelo Estado de Minas, o ministério não explicou por que não pediu registros para os outros bolsistasPor meio da assessoria, informou apenas que eles continuam tendo que se apresentar aos gestores municipais na segunda-feiraNa segunda rodada de inscrições do programa Mais Médicos, 111 profissionais com habilitação para trabalhar no Brasil forma indicados para atuar em 35 municípios mineiros, segundo o ministério.