Manifestantes interditaram a Avenida Afonso Pena na tarde desta sexta-feira, em frente à sede da prefeitura, no Centro da capital, por mais de três horas. Intitulado “Minha Casa, Minha Luta”, o protesto é contra o sorteio que ocorre nas distribuições de moradia do programa federal “Minha Casa, Minha Vida”. O grupo se concentra no local e cobra do prefeito que sejam destinados terrenos às famílias, além da regularização de áreas públicas e particulares onde ficam as ocupações Eliana Silva, Camilo Torres, Irmã Dorothy, Dandara, entre outras.
Segundo informações da BHTrans, o grupo fecha a via no sentido Rodoviária/Mangabeiras, entre a Rua da Bahia e Avenida Àlvares Cabral. O trânsito é lento nos dois sentidos, pois curiosos que seguem no sentido Mangabeiras/Rodoviária reduzem a velocidade para observar o ato. Por causa do movimento, as principais vias que cortam a Avenida Afonso Pena estão congestionadas. Em evento criado no facebook para a mobilização, "intitulado Ato público pela moradia popular", mais de 1,4 mil usuários da rede social confirmaram presença. Mas a BHTrans ainda não sabe precisar o número de pessoas que estão no local.
De acordo com Edinéia Aparecida de Souza, que participa do protesto, o programa do governo acabou com a fila das famílias que haviam conquistado o direito de moradia, no orçamento participativo de habitação, e implantou o sistema de sorteios. “O direito a moradia é o princípio da dignidade humana. Exigimos uma organização decente para essa distribuição. Nosso direito não pode virar uma loteria”, afirma.
Ainda de acordo com os manifestantes, a única forma de ser contemplado pelo programa, além do sorteio, é através de um “critério de miserabilidade absoluta”. “Temos que comprovar que estamos vivendo em área de risco, ter o barracão em nosso nome para fazer a troca e até ter um filho deficiente físico. É tudo muito burocrático”, conta Edinéia.
A intenção das associações que participam do protesto é ficar na porta da PBH até que sejam recebidos, para que o prefeito assine um documento assumindo o compromisso de destinar terrenos às famílias e não apenas para empresários."Sentimos muito em ter que atrapalhar o trânsito e a vida das pessoas, mas a cidade está nos deixando sem ter onde morar e infelizmente o único lugar que temos para cobrar é nas ruas", acrescenta a militante.
Um funcionário da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) compareceu ao local para negociar com os manifestantes, mas o grupo exige a presença de um representante do governo. “Esperamos pelo menos um secretário para nos atender e ouvir nossoas reivindicações", conta Bruno Vieira, conselheiro municipal de habitação do movimento. "Há famílias que esperam há mais de 15 anos e nunca foram sorteadas. E pessoas que nunca participaram de reuniões fazem a inscrição pela internet acabam tendo as mesmas condições de quem está há anos lutando”, acrescenta.
O grupo deixou a avenida por volta das 18h55.
Segundo informações da BHTrans, o grupo fecha a via no sentido Rodoviária/Mangabeiras, entre a Rua da Bahia e Avenida Àlvares Cabral. O trânsito é lento nos dois sentidos, pois curiosos que seguem no sentido Mangabeiras/Rodoviária reduzem a velocidade para observar o ato. Por causa do movimento, as principais vias que cortam a Avenida Afonso Pena estão congestionadas. Em evento criado no facebook para a mobilização, "intitulado Ato público pela moradia popular", mais de 1,4 mil usuários da rede social confirmaram presença. Mas a BHTrans ainda não sabe precisar o número de pessoas que estão no local.
De acordo com Edinéia Aparecida de Souza, que participa do protesto, o programa do governo acabou com a fila das famílias que haviam conquistado o direito de moradia, no orçamento participativo de habitação, e implantou o sistema de sorteios. “O direito a moradia é o princípio da dignidade humana. Exigimos uma organização decente para essa distribuição. Nosso direito não pode virar uma loteria”, afirma.
Ainda de acordo com os manifestantes, a única forma de ser contemplado pelo programa, além do sorteio, é através de um “critério de miserabilidade absoluta”. “Temos que comprovar que estamos vivendo em área de risco, ter o barracão em nosso nome para fazer a troca e até ter um filho deficiente físico. É tudo muito burocrático”, conta Edinéia.
A intenção das associações que participam do protesto é ficar na porta da PBH até que sejam recebidos, para que o prefeito assine um documento assumindo o compromisso de destinar terrenos às famílias e não apenas para empresários."Sentimos muito em ter que atrapalhar o trânsito e a vida das pessoas, mas a cidade está nos deixando sem ter onde morar e infelizmente o único lugar que temos para cobrar é nas ruas", acrescenta a militante.
Um funcionário da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) compareceu ao local para negociar com os manifestantes, mas o grupo exige a presença de um representante do governo. “Esperamos pelo menos um secretário para nos atender e ouvir nossoas reivindicações", conta Bruno Vieira, conselheiro municipal de habitação do movimento. "Há famílias que esperam há mais de 15 anos e nunca foram sorteadas. E pessoas que nunca participaram de reuniões fazem a inscrição pela internet acabam tendo as mesmas condições de quem está há anos lutando”, acrescenta.
O grupo deixou a avenida por volta das 18h55.