Jornal Estado de Minas

Moradores fecham vias no Barreiro para protestar pela falta de água

Integrantes da Ocupação Eliana Silva afirma que estão há um mês sem água

João Henrique do Vale
Uma manifestação de integrantes das ocupações Eliana Silva, Camilo Torres e Irmã Dorothy deixa o trânsito lento desde o início da tarde na Região do Barreiro
Aproximadamente 70 pessoas fazem um protesto contra a falta de água, que segundo elas, já dura mais de um mêsos moradores fecharam a Estação Diamante por mais de uma hora A Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros acompanham o ato, que ocorre de forma pacífica.

Os integrantes da ocupação, localizada no Bairro Castanheira, começaram o protesto no início da tardeInicialmente, eles fecharam a Avenida Perimetral por alguns minutos, e em seguida seguiram para o cruzamento entre a Avenida Senador Levindo Coelho e a Via do MinérioOs manifestantes fizeram barricadas com pneus e atearam fogoTambém fizeram uma corrente humana para impedir o trânsito de veículos.

De acordo com Poliana de Sousa, representante Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e da ocupação Eliana Silva, há um mês as famílias estão sem água“A Copasa reduziu a água da ocupaçãoÀs vezes ficamos sem água até a noiteO local está cheios de crianças e não temos como até lavar vasilha”, afirmaSegundo ela, os moradores só irão liberar o trânsito depois de conseguirem um encontro com as autoridades
“Vamos ficar no local até conseguir resolver o problemaQueremos uma reunião com a Copasa, Ministério Público e a PrefeituraSe precisar passamos a noite aqui”, disse.

Por volta das 18h, o grupo se deslocou para a Estação Diamante onde se concentraram na porta de saída do terminalNenhum ônibus foi liberado para seguir viagem.

Em nota, a Copasa informou que o fornecimento dos bairros Camilo Torres e Irmã Dorothy, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, não são abastecidas pela Companhia, porque não são áreas regularizadas.