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Estado de Minas

Membros de quadrilha especializada em venda de veículos clonados são presos

Os carros eram anunciados em sites e jornais da capital


postado em 20/09/2013 17:57 / atualizado em 20/09/2013 18:12

A Polícia Civil de Minas Gerais apresentou, nesta sexta-feira, dois homens suspeitos de integrar uma quadrilha especializada na venda de veículos clonados. A dupla faz parte de um grupo criminoso que rouba carros, clona placas e falsifica documentos de veículos e, em seguida, revendem os automóveis. Eles anunciavam os carros em sites e jornais da capital.

As investigações tiveram início no fim do ano passado. Duas ocorrências levaram a polícia a tomar conhecimento da atuação dos criminosos. O proprietário de um Toyota Corolla, que já estava quitado, relatou que o veículo dele havia sido financiado por um banco. Os policiais descobriram que o carro foi clonado e revendido de forma irregular. Pouco tempo depois, um homem tentou transferir uma caminhonete, comprada por R$ 70 mil, e percebeu que havia caído em um golpe, já que o veículo era roubado e tinha os dados alterados.

De acordo com a delegada Cristianne Moreira, da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos, cada envolvido no esquema tinha uma função específica. Enquanto uma parte roubava os veículos, outra adulterava os carros trocando placas e a numeração do chassi e motor. Já os dois presos cuidavam das seguintes etapas: Luiz Fernando Morgado Pereira fazia a falsificação dos documentos e Paulo Moreira Vaz fazia a venda.

Após ser reconhecido por vítimas do golpe, por meio de fotografias de possíveis suspeitos, Paulo começou a ser procurado pela polícia, mas acabou sendo preso antes, enquanto aplicava a ação criminosa em Nova Lima. Luiz Fernando foi identificado e preso em seguida.

A polícia está levantando informações de outros integrantes do numeroso grupo, e já tem a fotografia do responsável por abrir contas bancárias, com documentos falsos, para que as vítimas façam os depósitos referentes ao pagamento do carro. Outros mandados de prisão também foram expedidos.

Ainda de acordo com a delegada, os criminosos se aproveitavam de um erro comum de compradores leigos. Ela alerta que muitas pessoas consultam o site do Departamento de Trânsito (Detran), no entanto, ao fazer isto, está sendo consultado os dados do original. O correto é conferir o chassi do veículo para ver se foi feita alteração.


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