A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu, nessa sexta-feira, um dos inquéritos sobre crimes cometidos durante as manifestações populares deste ano no dia 7 de setembro, na Praça da Liberdade. O delegado Hugo e Silva, integrante da Força-Tarefa criada para concentrar os trabalhos investigativos referentes a atos de vandalismo, indiciou e pediu a prisão preventiva de 11 pessoas pelos crimes de constituição de milícia privada, dano contra o patrimônio público, desacato, incitação ao crime e por corrupção de menores.
Após a liberação dos presos, no dia 10, pela Justiça, que decidiu pela aplicação de medida cautelar, apenas dois permanecem detidos atualmente. São eles Enieverson Mendes Rodrigues e Rodrigo Gonzaga Avelar. Outros seis conduzidos que também tiveram a prisão em flagrante ratificada no dia 7, também foram posteriormente liberados pela Justiça e estão sendo investigados no outro inquérito que apura envolvimento de outros suspeitos.
Segundo o delegado, ao indiciar e solicitar a prisão preventiva das 11 pessoas, a Polícia Civil cumpre o papel de garantir que as manifestações pacíficas não sejam prejudicadas por aqueles que se aproveitam do momento para praticar violência, atacar o patrimônio e cometer outros cirmes. “A livre manifestação é um direito da população num país democrático como o nosso. E democracia pressupõe também o respeito às leis, algo que uma minoria, infelizmente, insiste em ignorar”, acrescenta Hugo e Silva. (Com informações da Polícia Civil)