De acordo com a Polícia Militar, o pai disse que chegou à unidade médica com a mulher por volta das 13h15A gestante reclamava fortes dores abdominais, supostamente em decorrência das contrações, passou pela triagem médica e foi identificada com pulseira de prioridadeAinda assim, cerca de uma hora e meia depois ela ainda não havia sido atendida.
O rapaz contou aos policiais que por volta das 14h30 a mulher foi ao banheiro, onde deu à luzEla teria chamado por socorro, sendo ouvida pelo marido e outros pacientes que aguardavam na unidade de saúdeSegundo a PM, testemunhas confirmaram a demora no atendimento.
Após constatado o parto, houve tumulto no Pronto-Atendimento, com o pai e testemunhas cobrando atendimentoFoi só então que uma médica e uma enfermeira atenderam mãe e filha, que já estava mortaA médica afirmou aos policiais que o bebê já não apresentava sinais vitais e que não reagiu aos procedimentos para reanimá-la
A PM constatou que a ficha de atendimento da mãe só foi feita após o parto e óbito do bebêAlém disso, foi feita limpeza e higienização do banheiro antes da chegada da perícia técnicaA mãe foi levada para o bloco cirúrgico e internada em observação
A assessoria do Hospital Belo Horizonte disse que iria se pronunciar sobre o ocorrido somente por meio de notaNo comunicado, afirmou que a mãe passou mal logo após a triagem e não comentou a denúncia de demora no atendimentoConfira abaixo a íntegra do documento.
O Hospital Belo Horizonte lamenta o óbito do bebê da gestante APA S., 18 anos, ocorrido nesta terça-feira, 24 de setembroA paciente deu entrada no Pronto-Atendimento com queixas de dores abdominais, passando pela triagem como prioridadeLogo em seguida, ela se dirigiu ao banheiro, quando o parto ocorreu.
A paciente e o bebê foram prontamente atendidos pela equipe médicaA mãe foi encaminhada para uma revisão de parto no bloco cirúrgico e passa bem
O Hospital está prestando todo o apoio à família e contribuindo com o trabalho de investigação.