Participaram da reunião moradores da Savassi, do Bairro de Lourdes, Barro Preto, Hipercentro, além de bancários, representantes de um shopping, as polícias Civil e Militar e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH)
A liminar que é alvo da polêmica foi concedida em 26 de setembro do ano passado, a pedido da Defensoria Pública do estado, que moveu ação civil pública contra a Prefeitura de BH e o governo de MinasOs defensores alegavam querer proteger os direitos de hippies e artesãos de rua, presentes sobretudo na Praça Sete, no CentroDesde 2011, segundo o órgão, eles vinham sendo abordados por fiscais, que alertavam não ser permitida a atividade e, com a ajuda de policiais militares, confiscavam produtos e equipamentos de trabalhoA ação defendia que devia ser resguardado o “direito fundamental ao livre exercício da cultura”, com base em princípios como liberdade de expressão.
No entanto, a decisão acabou criando uma brecha para que os camelôs atuem livremente nas ruas e praças da capital, contrariando o Código de PosturasNa reunião de hoje, tanto Lacerda quanto as entidades concordaram que existem comerciantes oportunistas se aproveitando para cometer atos ilegaisDurante o encontro, a CDL e as demais entidades anunciaram que vão fazer um manifesto para tentar derrubar a liminarO documento será encaminhado ao prefeito Márcio Lacerda, que vai aguardar o recebimento e prometeu aumentar a fiscalização na região