Tiago estava com os irmãos e amigos no Bailão Sertanejo quando houve uma confusão - Foto: Reprodução TV AlterosaA Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte do jovem Tiago de Souza Martins, de 23 anos, que levou um tiro na cabeça e outro no pescoço dentro do Bailão Sertanejo, na Região de Venda Nova. As investigações revelaram que os disparos partiram da arma de um policial militar que atuava como porteiro na casa de shows e se envolveu na confusão. As apurações mostraram que o delegado Gustavo Garcia Assunção, que é filho do gerente do estabelecimento e era apontado como suspeito, não teve qualquer envolvimento com a morte. O inquérito foi comandado pela Corregedoria Geral da Polícia Civil, porque o delegado era um dos investigados.
O crime aconteceu na madrugada do cinco de maio deste ano. Tiago estava com os irmãos e amigos no Bailão Sertanejo quando um dos colegas se envolveu numa briga. O rapaz foi atingido por uma garrafa no pescoço. Tiago e o irmão Elias de Souza Martins intervieram na confusão, que se tornou generalizada.
Elias também levou uma garrafada e sofreu extenso corte no pescoço. Já Tiago foi baleado na cabeça e no pescoço. Ele ficou internado 101 dias no Hospital João XXIII e morreu no dia 13 de agosto.
No início das apurações, testemunhas chegaram a dizer que autor dos disparos era Gustavo, mas a análise de imagens das câmeras de segurança de locais diversos, bem como o relatório da agência de inteligência da Corregedoria, mostraram que o policial civil não estava no local, no exato momento do disparo.
De acordo com a Polícia Civil, o exame de balística feito pelo Instituto de Criminalística apontou mostrou que o calibre da arma usada no crime é igual ao de um revólver do militar. Ele agora será indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar). .