A Polícia Civil em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas, pediu a prisão preventiva para quatro envolvidos em um incêndio a ônibus no Bairro Santa Cruz, na Zona Norte da cidade, e solicitou também o acautelamento provisório para dois adolescentes que participaram da ação de vandalismo no último dia 12. Todos vão responder por formação de quadrilha, dano qualificado ao patrimônio público, crime de incêndio e porte ilegal de armas. A pena em caso de condenação para os crime pode chegar a 18 anos.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodolfo Ribeiro Rolli, dois dos envolvidos já têm passagens na polícia por roubo a mão armada e tráfico de drogas. Caso a Justiça aceita o pedido de prisão preventiva, todos serão considerados foragidos e as buscas começaram imediatamente na zona norte, região onde moram.
“Bonde do Scooby”
Inicialmente, o delegado acreditava que os vândalos faziam parte de uma quadrilha, conhecida como “Bonde do Scooby”, que foi desmantelada em 2010. No entanto, o Rolli descobriu que não há ligação dos seis detidos com a organização criminosa. Na época das investigações, a quadrilha foi apontada como responsável por 10 homicídios na cidade, além de roubos a mão armada e outros crimes.
Mais incêndios
O delegado Rolli também abriu inquérito para apurar outros crimes envolvendo incêndio e vandalismo em Juiz de Fora. Os responsáveis pelo fogo em um bar no último dia 20, também na zona norte, foram presos. Os dois foram reconhecidos por testemunhas que viram os vândalos jogarem um coquetel molotov no comércio. Eles também são suspeitos de explodir uma bomba na casa de uma sargento da PM, em retaliação às ações policiais contra a criminalidade na região. De acordo com Rolli, esses dois são remanescentes do “Bonde do Scooby” diferentemente dos autores da destruição ao coletivo.