O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) decidiu, ontem à noite, insistir na negativa do registro aos médicos formados no exterior enquanto o governo federal não informar o nome das cidades onde eles vão trabalhar e dos tutores e supervisores
Em São Paulo, a Justiça Federal proibiu o conselho regional a exigir do governo informações além das que já estão determinadas na medida provisória que cria o programaNa sexta-feira, o conselho afirmou que não entregaria os 55 registros de médicos formados no exterior que vão atuar em São Paulo até o Ministério da Saúde resolver pendências nas documentaçõesEntre as pendências estão, segundo a entidade, a existência de diplomas sem tradução ou com a tradução simples, fichas de inscrição sem o endereço residencial dos médicos e a ausência de tutores, entre outras coisasO Cremesp ingressou, então, com um pedido de liminar na Justiça para garantir que não seja obrigado a conceder os registros sem que o governo cumpra o que está previsto na medida provisória.