(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Polícia investiga outro caso de tráfico de bebê em Betim; cidade recebe CPI na quinta-feira

A nova investigação ainda é preliminar por isso não há inquérito aberto. O casal teria trazido a criança de São Paulo para Betim. Um denúncia deu início às investigações


postado em 30/09/2013 12:17 / atualizado em 30/09/2013 13:05

Um casal que mora em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é investigado pela Polícia Civil por suspeita de tráfico de pessoas. Essa é a segunda investigação de esquema ilegal de adoção este mês na cidade. No primeiro caso, a executiva de vendas Eliane Cristina Gonçalves Figueiredo Azzi, de 37 anos, que intermediou a entrega de uma criança, foi presa em 10 de setembro. Foram iniciadas outras cinco pessoas envolvidas no mesmo esquema que levaria o bebê ao casal Selena Castiel Gualberto e Breno Azevedo, moradores de Porto Velho.

Segundo o delegado Tito Barichello, da 3ª Delegacia de Betim, a nova investigação ainda é preliminar, por isso não há inquérito aberto. Depois de uma denúncia anônima, os investigadores levantaram dados sobre o casal suspeito. Tudo indica que a criança, criada por eles, nasceu em São Paulo. A mulher teria apresentado repentinamente com o filho para outras pessoas, sem aparecer grávida. A polícia já tem identificação do casal, local onde moram, informações sobre o hospital onde supostamente o bebê nasceu. Os supeitos ainda não foram chamados para depor, mas a polícia acredita que em 10 dias o inquérito poderá ser instaurado.

CPI

Representantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, criada em fevereiro de 2012, estarão em Betim para uma audiência no dia 3 de outubro. Eles vão escutar informações do delegado Barichello sobre a investigação que resultou com a prisão de Eliane e auxiliar na continuidade das apurações. A comissão vai ouvir a executiva de vendas, que está solta desde 21 de setembro beneficiada por um relaxamento de prisão. O deputado Fernando Francischini (PEN-PR), que solicitou a audiência sobre o caso, também quer que a CPI tenha acesso às informações e cópias de todos os documentos sobre a investigação.

Primeiro caso

No primeiro caso apurado em Betim foram indiciados a mãe do bebê, Janaína Resende de Carvalho, de 24 anos; a agente de turismo Eliane Azzi, de 37, o marido dela, Alexandre Azzi, e a irmã de Janaína, Cláudia Giani, de 39. Também responderão ao processo o casal de advogados Selena e Breno. Janaína deu entrada no hospital com documentos falsos, com o nome de Selena, e não quis amamentar o menino, o que despertou a desconfiança de assistentes sociais. No smartphone de Eliane, que acompanhava a parturiente na unidade, a polícia encontrou mensagens em que ela orienta Janaína a informar dados falsos. A polícia foi chamada pelos funcionários do hospital e Eliane foi presa em flagrante. A criança foi entregue à adoção.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)