O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) investiga se uma imagem de Santo Antônio, apreendida pela Polícia Civil em Serra Azul de Minas, no Vale do Jequitinhonha, seja a mesma furtada em 1991 da Capela de Santo Antônio do Pasto do Padilha, povoado pertencente ao Serro, na mesma região. “Infelizmente, não temos a foto da imagem, do século 19, desaparecida da capela, mas examinamos a possibilidade de ser a mesma”, afirmou ontem o coordenador das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais (CPPC), Marcos Paulo de Souza Miranda.
O delegado responsável pela apreensão, Flávio Vinícius Martins, informou ontem que já enviou um comunicado ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). “Estou conversando com moradores da região para colher informações sobre a peça de gesso. Alguns dizem que, pelas características da peça, ela pode ser do fim do século 19, enquanto outros acham que é de 1940”, disse o delegado.
Flávio explicou que a imagem de Santo Antônio, que tem um metro de altura e está em poder da polícia, apresenta sinais da degradação e maus-tratos: “Cortaram a mão do Menino Jesus, que está nos braços do santo, e tiraram uma lasca de Santo Antônio”. No estado, conforme levantamento recém-concluído pelo CPPC, há 699 bens desaparecidos, que vão de cálices a imagens do santo padroeiro das comunidades, passando por oratórios e até sinos.
TRÁFICO A peça foi encontrada depois da prisão em flagrante, há dois meses, de um homem acusado de tráfico de drogas. Em 24 de agosto, a polícia encontrou, na casa do pai do suspeito Carlito Ventura Marques, de 32 anos, em Serra Azul de Minas a imagem de Santo Antonio. Conforme nota da Polícia Civil, em seguida ao flagrante, a delegacia recebeu uma ligação anônima, na qual alguém perguntava se a polícia havia prendido Carlito “por causa de uma imagem de santo católico, que ele guardava na casa do pai”.
A partir do telefonema, os policiais civis iniciaram a investigação. Em cumprimento ao mandado de busca e apreensão, invesgtigadores foram até o local indicado e encontraram uma imagem de Santo Antônio. A escultura, então, foi encaminhada para a perícia da Polícia Civil.
O delegado responsável pela apreensão, Flávio Vinícius Martins, informou ontem que já enviou um comunicado ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha). “Estou conversando com moradores da região para colher informações sobre a peça de gesso. Alguns dizem que, pelas características da peça, ela pode ser do fim do século 19, enquanto outros acham que é de 1940”, disse o delegado.
Flávio explicou que a imagem de Santo Antônio, que tem um metro de altura e está em poder da polícia, apresenta sinais da degradação e maus-tratos: “Cortaram a mão do Menino Jesus, que está nos braços do santo, e tiraram uma lasca de Santo Antônio”. No estado, conforme levantamento recém-concluído pelo CPPC, há 699 bens desaparecidos, que vão de cálices a imagens do santo padroeiro das comunidades, passando por oratórios e até sinos.
TRÁFICO A peça foi encontrada depois da prisão em flagrante, há dois meses, de um homem acusado de tráfico de drogas. Em 24 de agosto, a polícia encontrou, na casa do pai do suspeito Carlito Ventura Marques, de 32 anos, em Serra Azul de Minas a imagem de Santo Antonio. Conforme nota da Polícia Civil, em seguida ao flagrante, a delegacia recebeu uma ligação anônima, na qual alguém perguntava se a polícia havia prendido Carlito “por causa de uma imagem de santo católico, que ele guardava na casa do pai”.
A partir do telefonema, os policiais civis iniciaram a investigação. Em cumprimento ao mandado de busca e apreensão, invesgtigadores foram até o local indicado e encontraram uma imagem de Santo Antônio. A escultura, então, foi encaminhada para a perícia da Polícia Civil.