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Estado de Minas

Testemunhas da morte de advogado no Santa Inês serãou ouvidas nesta quarta

Ramon Melo Zille, de 29 anos, foi morto a tiros pelo também advogado Antônio Vieira Braick, de 63, foi preso em flagrante


postado em 02/10/2013 07:25

O inquérito que apura o assassinato do advogado Ramon Melo Zille, de 29 anos, deve ser concluído até a sexta-feira, segundo o chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, delegado Wagner Pinto. Testemunhas serão ouvidas hoje na Delegacia de Homicídios Leste, que apura o caso. O autor do crime, o também advogado Antônio Vieira Braick, de 63, foi preso em flagrante. Ainda nesta semana ele será ouvido novamente sobre o crime.

Wagner Pinto explicou que o acusado foi autuado em flagrante e que o prazo para conclusão do inquérito é de 10 dias. Porém, as apurações estão adiantadas e, com os depoimentos das testemunhas, os autos seguirão na sexta para a Justiça. Na segunda-feira, o auto de flagrante foi encaminhado ao 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte.

O crime ocorreu na noite de sábado, em um bar na esquina das ruas Carmésia e Mirabela, no Bairro Santa Inês, Leste de BH. Segundo a Polícia Civil, o advogado Antônio Braick bebia em companhia da mulher, da cunhada, Maria Aparecida Olegário, de 49, e da filha dela Natália Olegário Leite, de 29. Ele então decidiu ir embora, quando entrou em atrito com sua cunhada e sobrinha, que decidiram ficar no bar.

Natália contou à Polícia Civil que seu tio passou a ofender moralmente a ela e a sua mãe, por se recusarem a ir para casa. Ela afirmou que tinha ficado no bar em companhia de Ramon Zille, que acabara de conhecer. Na versão da jovem, ela se dirigiu ao tio, já na rua, e foi agredida por ele, que quebrou um copo na cabeça dela. Ramon, vendo a agressão, foi tirar satisfação e, segundo a mulher, foi baleado por Antônio. Já o acusado disse aos policiais que reagiu a agressão da sobrinha, quando foi cercado por um grupo que o atacou. Afirmou que entrou no carro e passou a atirar para se defender.

Cleiton de Carvalho, de 40, que também foi baleado, disse que estava em outra mesa, próxima à de Antônio Braick, quando percebeu que ele estava xingando uma mulher. Segundo ele, em seguida, o acusado foi até seu carro, buscou uma arma e passou a atirar na direção de algumas pessoas. Cleiton conta que tentou imobilizar Antônio, mas foi baleado no ombro. Até a noite de ontem, Braick permanecia internado no Hospital João XXIII, se recuperando de ferimentos. Quando receber alta, será encaminhado ao Ceresp Gameleira, Oeste de BH, onde ficará preso em cela especial.


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