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Estado de Minas

Maria-fumaça de Lavras será restaurada

A locomotiva Baldwin, que levou passageiros de 1929 até 1969, estava destruída peça ação do tempo e de vândalos. Agora vai ganhar nova pintura para atrair olhares de turistas e fotógrafos


postado em 02/10/2013 11:28 / atualizado em 02/10/2013 13:01

(foto: Jornal de Lavras)
(foto: Jornal de Lavras)


Parte da história de Lavras, no Sul de Minas Gerais, será recuperada em breve com a restauração da maria-fumaça, que fica na Praça Doutor José Esteves, conhecida como Praça da Estação. Alvo de vândalos e ladrões a locomotiva agora vai ganhar uma nova cara e a proteção de comerciantes e moradores. A reforma é comandada pelo ferroviário aposentado, Luiz Carlos de Souza, um especialista em construção e restauração de trens de passageiros.

De acordo com Luiz Carlos, a locomotiva modelo Baldwin estava muito depredada. Ela operou de 1929 até 1969 e com o passar do tempo foi abandonada e destruída por vândalos. O ferroviário resolveu reunir a iniciativa privada e, com apoio da prefeitura da cidade, colocou a mão na massa para repaginar a locomotiva. “Isso é historia. É para incentivar a cultura. Não é fácil o trabalho que eu faço, correndo atrás de dinheiro de empresários, mas vale a pena”, afirma.

Trabalhos de restauração na maria-fumaça que fica na Praça Doutor José Esteves, conhecida como Praça da Estação(foto: Jornal de Lavras)
Trabalhos de restauração na maria-fumaça que fica na Praça Doutor José Esteves, conhecida como Praça da Estação (foto: Jornal de Lavras)
Segundo o ferroviário responsável pela reforma foram roubadas válvulas importadas, torneiras cromadas e outra peça de dentro do trem. Não há esperança de recuperar esses materiais, que também não serão repostos na restauração, pois são muito caros. No entanto, a pintura original e o visual da locomotiva estão garantidos no trabalho da equipe de Luiz Carlos.

O patrimônio começou a ser reformado há cerca de 15 dias e a previsão é de inauguração no dia 13 de outubro. A locomotiva vai ganhar um cercado de metal, para proteção e não haverá visitação interna. De acordo com Luiz Carlos, a internação é deixá-la perfeita por fora para atrair o interesse de turistas e fotógrafos. O toque final serão com os vidros das janelas, alvo de vândalos durante anos. Conforme o ferroviário, a população e os comerciantes locais estão empolgados com a restauração e prometeram uma “vigilância informal” ao patrimônio da cidade.


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