Diante da sensação de insegurança relatada por frequentadores da balada em Belo Horizonte e em cidades vizinhas, produtores de festas dizem que têm precisado aumentar investimento em vigilância
O produtor cultural prefere não atribuir à Polícia Militar toda a responsabilidade pela falta de segurança no entorno dos estabelecimentos noturnos“Eu diria que a PM tem uma parcela de culpaMas cabe aos donos das casas noturnas, aos produtores, informar à corporação a realização dos eventos e público estimadoE raros fazem isso”, diz“Muitas vezes, os comandantes da PM só descobrem que no local existe uma casa noturna depois de uma ocorrência”, acrescentaPacheco afirma ser fundamental a parceria com a Polícia Militar
Registros Lucas Pêgo, diretor-executivo da Abrasel-MG, lembra que uma das preocupações, além da chegada e saída dos estabelecimentos, é o momento em que clientes ficam na calçada para fumar“Quando a casa noturna não conta com fumódromo, as pessoas estão sob responsabilidade do estabelecimentoE é quando ficam mais vulneráveis”Segundo ele, a associação também tem iniciativas próprias, como o incentivo ao registro de boletim de ocorrências“Muitos não comunicam o crime à polícia, que não fica sabendo do aumento da incidência e, consequentemente, não reforça o policiamento”, constata
A comandante de Policiamento da Capital, coronel Cláudia Araújo Romualdo, informou que estão sendo adotadas medidas como o lançamento de recursos humanos e logísticos em locais e horários com base nos dados do geoprocessamento“Por isso, é importante o cidadão acionar a Polícia Militar, via 190, todas as vezes que for vítima de qualquer crime”, afirmou.
Dicas para sair à noite
Não deixe objetos no carro e evite deixá-lo com guardadores e lavadores
Estacione em local seguro, evitando ruas mal-iluminadas e isoladas
Não ostente correntes, relógios, medalhas, braceletes e outras joias
Não aceite qualquer tipo de bebida ou alimento de desconhecidos
Tenha à mão endereço de casa, hospedagem e telefone para contato