A iniciativa foi proposta pelo Grupo de Trabalho Forças de Minas, equipe interinstitucional que se reúne periodicamente para discutir e propor ações voltadas para a redução da explosão de caixas eletrônicosO grupo é composto por representantes da Secretaria de Estado de Defesa Social, Secretaria de Estado da Fazenda, Exército Brasileiro, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Ministério Público e representantes de instituições bancárias.
No primeiro dia de capacitação foram ministradas aulas sobre questões jurídicas relacionadas a explosivos e produtos controlados, dos crimes e das contravenções penais relacionados ao uso deste materialNo segundo dia de aula, que acontece nesta terça-feira, os alunos conhecerão, de forma teórica e prática, os tipos de explosivos e seus efeitos, os sistemas de detonação, armazenamento, transporte e destruição.
A secretária adjunta de Defesa Social, Cássia Gontijo, explica que o curso é uma das formas de capacitação e aprimoramento das estratégias de repressão e prevenção para as polícias militar e civil“Estes profissionais atuarão ainda como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos, tanto na parte teórica quanto prática”, destaca a secretária adjunta.
Participam dos cursos policiais de Belo Horizonte, Região Metropolitana, Vale do Aço, Sul do estado e região do Triângulo Mineiro, áreas nas quais se concentram o maior número de ocorrências relacionadas a caixas eletrônicos.
Treinamento e repressão
As aulas teóricas ficam por conta de policiais civis e ocorrem no auditório da Agência Central do Banco do Brasil em Belo HorizonteAs aulas práticas são de responsabilidade do Exército Brasileiro e serão realizadas em uma mineradora, situada no município de Pedro LeopoldoO curso tem um total de 16 horas/aula, sendo oito horas de aulas teóricas e oito de aulas práticas.
O escrivão da Polícia Civil de Minas Gerais, Carlos dos Santos Firmino, é um dos instrutores da capacitação e valoriza a realização de um trabalho conjunto das forças de segurança pública com o Exército“Os integrantes das polícias precisam estar treinados para os procedimentos de identificação de materiais explosivos, assim como de isolamento, até a chegada dos técnicos”, lembra Firmino.
(Com Agência Minas)