Jornal Estado de Minas

Juiz de Fora paga para sediar aterro que recebe lixo de 11 cidades

Ficou acertada receita entre R$ 15 mil e R$ 20 mil mensais pelo recebimento do lixo de 11 municĂ­pios,

Leonardo Augusto
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a prefeitura chegou a conseguir contrapartida ao aceitar a instalação de um aterro sanitário no município, outro operado pela Vital Engenharia
Em gestão anterior, ficou acertada receita entre R$ 15 mil e R$ 20 mil mensais pelo recebimento do lixo de 11 municípios, além do produzido na cidadePorém, ao contrário de Santana do Paraíso e Sabará, não houve acerto para que o material descartado na cidade fosse recebido pelo aterro sem custos“No fim do mês, acabamos tendo que pagar pelo serviço”, diz o diretor de Operação do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), Paulo Delgado.

Ao todo, o aterro recebe cerca de 5 mil toneladas de lixo por mêsAlém de Juiz de Fora, é enviado à unidade da Vital na cidade o material descartado em municípios como Barbacena, Santos Dumont e Desterro de MeloSegundo Delgado, a empresa cobra entre R$ 59 e R$ 70 por tonelada de lixo que chega ao aterro, localizado a cerca de 10 quilômetros do ponto de maior concentração de moradores.

Entre as cidades de maior porte do estado, Betim, na Grande BH, e Sete Lagoas, no chamado Colar Metropolitano, também têm aterros sanitários terceirizadosEm Betim, a empresa que administra o empreendimento é a Essencis Soluções Ambientais, que cobra R$ 54,98 por tonelada de lixo recebidaA empresa opera basicamente com a prefeitura da cidadeO mesmo ocorre em Sete LagoasO aterro no município já está em sua terceira plataforma de depósito, de sete possíveis“O ritmo de expansão da cidade é muito grande
Dentro de pouco tempo teremos que aumentar o aterro”, diz o secretário municipal de Meio Ambiente e do Serviço de Água e Esgoto, Joaquim Matoso.