Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a prefeitura chegou a conseguir contrapartida ao aceitar a instalação de um aterro sanitário no município, outro operado pela Vital Engenharia. Em gestão anterior, ficou acertada receita entre R$ 15 mil e R$ 20 mil mensais pelo recebimento do lixo de 11 municípios, além do produzido na cidade. Porém, ao contrário de Santana do Paraíso e Sabará, não houve acerto para que o material descartado na cidade fosse recebido pelo aterro sem custos. “No fim do mês, acabamos tendo que pagar pelo serviço”, diz o diretor de Operação do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), Paulo Delgado.
Ao todo, o aterro recebe cerca de 5 mil toneladas de lixo por mês. Além de Juiz de Fora, é enviado à unidade da Vital na cidade o material descartado em municípios como Barbacena, Santos Dumont e Desterro de Melo. Segundo Delgado, a empresa cobra entre R$ 59 e R$ 70 por tonelada de lixo que chega ao aterro, localizado a cerca de 10 quilômetros do ponto de maior concentração de moradores.