A viúva do advogado criminalista assassinado terça-feira no Bairro Castelo, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, foi ouvida ontem pelo delegado que investiga o caso, Rodrigo Bassi. O teor do depoimento não foi revelado, mas, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as declarações não trouxeram elementos que ajudem a localizar os suspeitos de matar Jayme Eulálio de Oliveira, de 37 anos. Dois homens usando capuz aparecem em imagens de câmeras de segurança disparando tiros de pistola .40 e fuzil 556, de uso exclusivo das Forças Armadas e das polícias, no carro em que estava a vítima.
Os advogados querem acompanhar as diligências da polícia. Caso contrário, a OAB informou que pedirá a nulidade das provas colhidas. Quinta-feira, três advogados estiveram reunidos com o chefe do Departamento de Investigações, Wagner Pinto de Souza. Jayme estava devidamente inscrito na OAB-MG e não havia qualquer punição contra ele, segundo Cíntia Ribeiro.