O agressor era procurado desde o dia 14 de outubro quando invadiu o prédio das vítimas, aproveitando que elas entravam na garagem do imóvel. As duas chegavam de um supermercado, por volta das 11h, e foram surpreendidas pelo criminoso, que estava armado com um revólver e um canivete.
O estuprador obrigou as mulheres a subir para o apartamento onde moram e vasculhou cômodos em busca de objetos de valor. Ele encheu uma caixa com celulares, tablets e computador. Não bastasse o roubo, o criminoso ainda abusou sexualmente de mãe e filha, obrigando as vítimas a assistirem às agressões uma da outra. Ele fugiu levando cartões bancários de uma das vítimas.
Segundo a polícia, o homem, após o crime, foi até uma loja de celulares e comprou dois smartphones usando os cartões da inspetora escolar. Também realizou saques em uma casa lotérica. Foi com as imagens das câmeras de segurança do primeiro estabelecimento que a polícia conseguiu identificar o criminoso, que foi reconhecido pelas vítimas.
Deividson acabou preso no último sábado em um hotel no Centro de Belo Horizonte por volta das 10h30. À polícia, ele disse que fugiu para São Paulo depois do crime e se escondeu no imóvel depois que voltou para a capital mineira. Também contou que pretendia se entregar. Nenhuma arma foi encontrada com o criminoso, que informou que usou um simulacro. No dia do crime, relatou que havia acabado de chegar de uma balada e estava sob efeito de drogas. De acordo com a delegada Elizabetj Freitas, Deividson é usuário de ecstasy.
O criminoso, que segue preso no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, será indiciado por estupro e roubo. A prisão temporária contra ele irá vencer nesta terça-feira. Porém, segundo a delegada, será pedida a conversão para a prisão preventiva, já que ele foi reconhecido por ambas as vítimas e confessou o crime.