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Estado de Minas

Justiça acata pedido de prisão preventiva para "tarado do Dona Clara"

Com a decisão, o agressor, que foi indiciado por 14 abusos, ficará preso até ser levado para julgamento, ou se a defesa conseguir uma relaxamento de prisão


postado em 05/11/2013 14:32 / atualizado em 05/11/2013 13:41

Marcel Barbosa dos Santos, de 30 anos, chorou ao ser preso pela Polícia Militar(foto: Marcos Michellin/EM/D.A.Press)
Marcel Barbosa dos Santos, de 30 anos, chorou ao ser preso pela Polícia Militar (foto: Marcos Michellin/EM/D.A.Press)

As vítimas do homem conhecido como “tarado do Dona Clara” podem ficar aliviadas. A Justiça aceitou o pedido da Polícia Civil e fez a conversão da prisão do auxiliar administrativo Marcel Barbosa dos Santos, 30 anos, de temporária para preventiva. Com a decisão, o agressor, que foi indiciado por 14 abusos, ficará preso até ser levado para julgamento, ou se a defesa conseguir uma relaxamento de prisão.

O pedido para a conversão da prisão foi feito na última sexta-feira quando a polícia concluiu o inquérito e indiciou o auxiliar administrativo pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável – este quando cometido contra vítimas menores de 14 anos. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o processo corre em segredo de Justiça. Já a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), afirmou que o mandado de prisão preventiva chegou no presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, onde o “tarado do Dona Clara” está preso, na noite de segunda-feira.

A atuação do suposto maníaco começou a ser investigada há duas semanas, depois que o estudante de filosofia Gustavo Dias, de 22 anos, criou uma campanha nas redes sociais denunciando que um estuprador agia no Bairro Dona Clara. O cartaz divulgado na internet informava o registro de dez ataques em três dias. Os relatos das vítimas indicava que o homem agia, principalmente, nas imediações de uma escola particular e outra municipal do bairro. Circulando de moto, ele abordava as vítimas, as segurava pelo braço e passava a mão nas partes íntimas delas.

De acordo com a Polícia Civil, o último caso de abuso aconteceu em 25 de Outubro. A vítima, uma estudante de 17 anos, relatou que foi abordada próximo a Escola Estadual Anita Brinna Brandão, por um homem que tem as mesmas características do maníaco que atacou outras meninas: alto, magro, tem a pele branca e olhos esverdeados.

Devido ao grande número de denúncias, a PM passou a monitorar o homem desde que foram divulgadas imagens de câmeras de vigilância que registraram a circulação dele em uma moto pelas ruas da região. Ele foi detido em um prédio residencial na Avenida Isabel Bueno, no Bairro Santa Rosa, na noite de 29 de outubro. Ele admitiu os abusos, mas foi liberado por não haver flagrante e nem mandado de prisão em aberto. No dia seguinte, Marcel foi preso novamente mediante um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.

Ao ser apresentado à imprensa, Marcel chorou muito. Ele se disse arrependido dos abusos sexuais e buscou se justificar alegando trauma sofrido na infância. Ele afirmou ter sido molestado por um primo e, por isso, repetia o ato com crianças e adolescentes.

Marcel tem 30 anos e nasceu em São Paulo. Ele mora em Belo Horizonte há 17 anos junto com a mãe, que é empregada doméstica. Ambos vivem de favor na casa dos patrões dela. Ele trabalhava como auxiliar administrativo e namora há 8 anos com uma moça.

(Com informações de Daniel Silveira)


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