Apesar de ter iniciado ontem conversações com o grupo que ocupou um casarão tombado no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de Belo Horizonte, para criação de um espaço cultural, o governo de Minas informou que não pode deixar de cumprir a liminar que determina o despejo
Integrantes do grupo de instalação do Espaço Comum Luiz Estrela, Victor Diniz disse acreditar que o estado não vá ordenar a desocupação: “Entendo que o governo usará todo o seu poder e competência legal para nos proteger enquanto houver conversa”
Na semana passada, a Polícia Militar acompanhou oficiais de Justiça ao casarão na Rua Manaus, mas a liminar não foi cumprida devido à falta de segurançaA ocorrência relata que não havia planejamento para a ação, já que há possibilidade de desabamento de paredes, tacos com pregos, oito cilindros de gás sem o condicionamento adequado e lixo hospitalar.
REFORMA Os problemas estruturais do casarão foram discutidos no encontro de ontemRepresentantes da ocupação mostraram preocupação com a preservação do patrimônio, construído em 1913 e onde funcionaram o primeiro pronto-socorro de Minas e o Hospital João XXIII, no qual trabalhou o e ex-presidente Juscelino Kubitschek, que era médico, na década de 1930O prédio foi abandonado em 1994.
Ao receber o projeto do Memorial JK, a Fhemig cedeu o prédio à FelumaOs representantes da ocupação contestaram a cessão da casarão à Feluma, que vai ser anlisada pelo governoSegundo Pedrom, o melhor projeto será escolhidoO governo prometeu responder em uma semana o pedido do grupo para obras emergenciais no prédioNovo encontro está marcado para o dia 19, quando os ocupantes apresentarão um plano de utilização do casarão.