Um crime brutal chocou moradores de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Milta Pereira da Silva, de 64 anos, apresentada pela polícia civil na tarde desta quarta-feira, é suspeita de participar do assassinato da própria amiga, Maria da Conceição Carvalho, de 56, que foi morta com golpes de barra de ferro na cabeça por causa de uma dívida de R$ 3,5 mil. A suspeita teria planejado o crime junto com Vanderley Antônio de Miranda, 54, que cometeu suicídio na cadeia quatro dias após ser preso pelo crime.
O crime ocorreu no dia 23 de outubro no Bairro Bicas Velhas. Milta e Wanderley, que era usuário de drogas, moravam juntos há três meses. A mulher decidiu comprar uma moto para o companheiro e pediu dinheiro emprestado para um agiota da região, jovem criado como filho por uma grande amiga dela e companheira de forró, conhecida como “baiana”. Segundo o delegado Enrique Solla, “baiana” fazia muitas caridades na região e tinha vários filhos adotivos, entre eles o homem identificado apenas de “Eduardo”, que emprestou o dinheiro para Milta.
A vítima ajudava o filho adotivo a cobrar as dívidas com moradores do bairro. Como Milta não tinha o dinheiro para pagar a quantia, ela arquitetou o plano de matar a amiga e se livrar da dívida, simulando um assalto. Ela convidou a amiga para ir a um bar, tomaram refrigerante e comeram uma porção e, na volta, foram abordadas por Vanderley. Ele a pegou pelas costas, deu um golpe na cabeça dela com uma barra de ferro e a espancou até a morte. Em seguida, eles roubaram 1,5 mil que estavam no sutiã da vítima.
Após o crime, os dois ainda passaram na padaria para comprar pão e foram juntos para casa. Uma pessoa encontrou a mulher morta e acionou a polícia militar relatando que ela teria sofrido um acidente, considerando a destruição do corpo. “Foi uma morte cruel, brutal e não temos nem como mensurar o quanto ela sofreu” , afirma o delegado. Durante a noite, o filho da vítima ligou para Milta para saber o paradeiro da mãe adotiva e ela inventou que um homem em um carro preto teria buscado ela depois que saíram do local e disse, ainda, que teria pago a dívida dos R$ 3,5 mil naquele dia.
No dia seguinte, a polícia civil chegou até uma câmera de segurança de uma casa próxima ao local, que registrou o assassinato. Milta não apareceu nas imagens já que, no momento em que Vanderley apareceu, ela voltou para o bar e buscou um celular que havia esquecido na mesa. O homem foi localizado e preso em flagrante e a mulher o apontou como único responsável pelo crime.
Durante as investigações, a polícia pressionou Milta, alegando ter pedido a quebra de sigilo das ligações dela e de Vanderley, que a telefonou várias vezes na noite do crime para combinar o local da abordagem. Embora ainda atribua a culpa do assassinato a Vanderley, a mulher acabou explicando como foi a dinâmica do assassinato, caiu em contradição, e foi presa nessa segunda-feira. Ela será levada para o presídio Bicas 2 e irá responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e traição.
O crime ocorreu no dia 23 de outubro no Bairro Bicas Velhas. Milta e Wanderley, que era usuário de drogas, moravam juntos há três meses. A mulher decidiu comprar uma moto para o companheiro e pediu dinheiro emprestado para um agiota da região, jovem criado como filho por uma grande amiga dela e companheira de forró, conhecida como “baiana”. Segundo o delegado Enrique Solla, “baiana” fazia muitas caridades na região e tinha vários filhos adotivos, entre eles o homem identificado apenas de “Eduardo”, que emprestou o dinheiro para Milta.
A vítima ajudava o filho adotivo a cobrar as dívidas com moradores do bairro. Como Milta não tinha o dinheiro para pagar a quantia, ela arquitetou o plano de matar a amiga e se livrar da dívida, simulando um assalto. Ela convidou a amiga para ir a um bar, tomaram refrigerante e comeram uma porção e, na volta, foram abordadas por Vanderley. Ele a pegou pelas costas, deu um golpe na cabeça dela com uma barra de ferro e a espancou até a morte. Em seguida, eles roubaram 1,5 mil que estavam no sutiã da vítima.
Após o crime, os dois ainda passaram na padaria para comprar pão e foram juntos para casa. Uma pessoa encontrou a mulher morta e acionou a polícia militar relatando que ela teria sofrido um acidente, considerando a destruição do corpo. “Foi uma morte cruel, brutal e não temos nem como mensurar o quanto ela sofreu” , afirma o delegado. Durante a noite, o filho da vítima ligou para Milta para saber o paradeiro da mãe adotiva e ela inventou que um homem em um carro preto teria buscado ela depois que saíram do local e disse, ainda, que teria pago a dívida dos R$ 3,5 mil naquele dia.
No dia seguinte, a polícia civil chegou até uma câmera de segurança de uma casa próxima ao local, que registrou o assassinato. Milta não apareceu nas imagens já que, no momento em que Vanderley apareceu, ela voltou para o bar e buscou um celular que havia esquecido na mesa. O homem foi localizado e preso em flagrante e a mulher o apontou como único responsável pelo crime.
Durante as investigações, a polícia pressionou Milta, alegando ter pedido a quebra de sigilo das ligações dela e de Vanderley, que a telefonou várias vezes na noite do crime para combinar o local da abordagem. Embora ainda atribua a culpa do assassinato a Vanderley, a mulher acabou explicando como foi a dinâmica do assassinato, caiu em contradição, e foi presa nessa segunda-feira. Ela será levada para o presídio Bicas 2 e irá responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e traição.